Exclusivo Velocidade Furiosa 9. A saga a perder poder de arranque...

Mais de um ano na prateleira devido à pandemia, Velocidade Furiosa 9, de Justin Lin, chega aos cinemas naquele que pode ser o filme para salvar os multiplexes nacionais neste verão. Não é dos mais inspirados da franquia...

A mina de ouro da Universal chega agora ao nono capítulo e sempre com a mesma lógica: mais é melhor. Mais explosões, mais perseguições, mais orçamento, mais carros despedaçados, mais fantasia e mais atores vedetas (além dos habituais, Charlize Theron e Helen Mirren regressam, John Cena é o novo vilão e não falta um cameo de Jason Statham). São 20 anos de celebração de tuning que se transformaram ao longo das sequelas num festival de fantasia e delírio cartoonesco, algures entre a banda desenhada e uma ficção científica delirante. Não é por acaso que a piada recorrente destes "motoristas" de carros com superpoderes anda à volta da imortalidade: "Não achas estranho safarmo-nos sempre e nem com um arranhão ficarmos?", argumenta Roman, interpretado com demasiada ligeireza por Tyrese Gibson. Dir-se-ia que é uma piada para ser levada a sério, sobretudo quando há um dos bólides a ir até ao espaço e outro a voar entre uma falésia.

Desta vez, o bando de Dominic Toretto (Vin Diesel) é confrontado por Jakob, o irmão mais novo esquecido, entretanto transformado em superagente assassino. A intriga anda à volta de um plano tresloucado de uma rede de criminosos para controlar um satélite. Trata-se de um confronto que leva os "furiosos" a vários locais do mundo, entre Tóquio, Londres, Edimburgo, Tailândia e Geórgia, não faltando a ajuda de Quennie, a elegante golpista inglesa interpretada por Helen Mirren e a oposição de Cipher, a supervilã de Charlize Theron, desta feita a operar numa jaula de vidro. A meio da história há também uma ressurreição, a de Han (Sung Kang) - afinal, a sua morte em Velocidade Furiosa 6 foi apenas uma encenação de Mr. Nobody (Kurt Russell).

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