Exclusivo "Quando penso no Desterrado, o Desterrado tem de ter espaço"

Depois de assumir a direção neste ano do Museu Nacional de Soares dos Reis, António Ponte quer que a reabertura até ao final do ano já tenha a sua marca. E explica o que ambiciona para o grande museu no Porto.


Nasceu em Vila do Conde, portanto é um homem do norte, aqui da zona do Porto. Recorda-se da primeira vez que veio ao Museu Nacional de Soares dos Reis?
A primeira vez que vim ao Museu Nacional de Soares dos Reis foi no contexto de visita escolar. Como muitas pessoas da minha idade, as primeiras grandes visitas aos museus eram feitas através de visitas escolares. E foram muitas visitas académicas ao longo dos anos, nos vários graus de ensino, até que comecei a ter o meu próprio interesse por visitar algumas exposições que iam acontecendo aqui também no Museu Nacional de Soares dos Reis.

A criança que veio aqui pela primeira vez ao museu não imaginava trabalhar em museologia?
Jamais. Deixe-me dizer-lhe que a criança que veio pela primeira vez ao museu, a este museu e a outros, nunca imaginava ter a carreira que teve. Porque nunca a planifiquei. Há pessoas que têm um sentido de carreira muito, muito, determinado. A minha carreira foi acontecendo, tendo em conta um conjunto de circunstâncias que se foram cruzando comigo ao longo da minha vida.

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