Exclusivo Luto na vida de artista

Tilda Swinton e a filha Honor são as estrelas de The Souvenir - Part II, continuação de uma história sobre o sonho da criação de cinema na Inglaterra dos Anos 1980. Joanna Hogg a filmar a sua educação cinematográfica, numa obra que aborda o luto no meio artístico. Chega diretamente ao circuito dos videoclubes virtuais.

Joanna Hogg, uma espécie de grande esperança do cinema britânico, manda às urtigas as regras que dizem que o cinema de arte e ensaio não se compadece com sequelas. Qual quê! O seu filme cartão de visita, The Souvenir, também nunca estreado nos ecrãs nacionais, foi causa célebre de um certo cinema novo em folha do Reino Unido, a tal luz ao fundo do túnel de uma cinematografia que precisa de uma outra energia, uma renovação. Era um objeto que apaixonava por simbolizar uma espécie de angst jovem que ainda diz muito a quem cresceu nos Anos 1980, era também um avatar da própria juventude da realizadora, ou seja, de forma muito própria, um ato romântico de ilustrar um fulgor de juventude de quem escolhe o cinema como modo de vida. Pegou de estaca internacionalmente e na Quinzena dos Realizadores, em Cannes. Agora, a Parte II, verdadeira conclusão de uma história, muito mais do que essa designação de sequela. The Souvenir sempre foi pensado para ser dois filmes, desta vez temos mais escola de cinema da protagonista e menos iniciação e tragédia, mas não deixa de ser um prolongamento lógico e inevitável. Mais do que tudo, é um convite para ficarmos mais perto de um desejo de cinema e de um modo de o pensar.

Se na primeira parte víamos Julie a entrar para a escola de cinema e a ser mudada por uma relação com um homem mais velho, um namorado toxicodependente, com final trágico, agora temos essa ressaca.

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