O Festival Tribeca regressa esta quinta-feira, 30 de outubro, a Lisboa para a sua segunda edição, trazendo à capital nomes como Meg Ryan, Kim Cattrall e Giancarlo Esposito. O evento, fundado por Robert De Niro e Jane Rosenthal em Nova Iorque, prolonga-se até sábado, 1 de novembro, com uma programação que inclui estreias mundiais, conversas com artistas e exibições no Hub Criativo do Beato, no Teatro Ibérico e na antiga capela do Convento do Beato.Esta quarta-feira, 29 de outubro, assinala-se a sessão especial de abertura, às 19h25, com a exibição de In the Hand of Dante, de Julian Schnabel, seguida de uma conversa com o realizador: uma sessão já esgotada que antecipa o arranque oficial do festival.Já a partir de quinta-feira, o público poderá assistir a algumas das estreias mais aguardadas. No Teatro Ibérico, Ritas, de Oswaldo Santana e Karen Harley, sobre a vida de Rita Lee, documentário mais visto no Brasil em 2025, será exibido às 17h30, seguido de A Memória do Cheiro das Coisas (21h30), com António Ferreira e Tathiani Sacilotto..No mesmo dia, na The Chapel, destaque para Bugonia, de Yorgos Lanthimos (18h30), com participação de Emma Stone, e o documentário Feel The Magic: Ticha Penicheiro (21h30), com a presença da ex-jogadora portuguesa e do realizador André Braz.Além das sessões de cinema, o festival oferece um vasto conjunto de conversas e painéis temáticos. Na Unicorn Factory Lisboa, Meg Ryan estará às 19h00 em In My Own Words: Image, Identity and Reinvention, moderada por Catarina Furtado. Giancarlo Esposito participa em duas sessões, Villains We Love to Hate (quinta, 14h00), ao lado de Joaquim de Almeida, e The Weight of a Character (sexta, 14h00), com Edie Falco e Albano Jerónimo.Kim Cattrall também surge com participação em dose dupla em conversas na sexta e no sábado. Outros destaques passam pelas projeções de Nuremberg, com Russell Crowe e Rami Malek (sábado, 11h30, no Teatro Ibérico), Dreams, de Michel Franco (sexta, 18h30, na The Chapel), e Honeyjoon (sábado, 17h30), rodada nos Açores com José Condessa.No ano passado, na primeira edição do festival em Portugal, Robert De Niro destacou o entusiasmo por estar em Lisboa, cidade que descreveu como “fantástica”, e sublinhou o papel do Tribeca na promoção do diálogo cultural. Já Jane Rosenthal apontou a importância da hospitalidade portuguesa e da “vontade genuína de trocar experiências e histórias”.Vale recordar que o Tribeca Festival nasceu em 2001, em Nova Iorque, como resposta à necessidade de revitalizar a cidade após os atentados de 11 de setembro, tornando-se um dos mais importantes encontros dedicados ao cinema independente e à arte de contar histórias. A edição deste ano marca também o crescimento do evento em Portugal, que passa de dois para três dias, numa parceria entre o grupo Impresa, o Tribeca Enterprises e a Câmara Municipal de Lisboa. .Olhares do Mediterrâneo, o festival da resistência feminina.'Era uma vez em Gaza': uma fábula à Tarantino sobre a vida e resistência sob bloqueio