O prémio Nobel da Física foi esta terça-feira, 7 de outubro, atribuído a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis “pela descoberta do tunelamento mecânico quântico macroscópico e da quantização de energia num circuito elétrico”..O comité do Nobel explica que "uma questão importante em física é o tamanho máximo de um sistema capaz de demonstrar efeitos da mecânica quântica" e que os laureados deste ano "realizaram experiências com um circuito elétrico no qual demonstraram tanto o tunelamento quântico como os níveis de energia quantizados num sistema suficientemente grande para ser segurado na mão".A investigação dos três laureados proporcionou, segundo o comité Nobel, "oportunidades para o desenvolvimento da próxima geração de tecnologia quântica, incluindo a criptografia quântica, os computadores quânticos e os sensores quânticos"Este é o segundo prémio atribuído este ano, numa sequência que se iniciou na segunda-feira, com a distinção de Mary E. Brunkow (do Instituto de Biologia de Sistemas, Seattle, EUA), Fred Ramsdell (consultor científico na empresa Sonoma Therapeutics, EUA) e Shimon Sakaguchi (da universidade de Osaka, Japão) com o Nobel da Medicina e Fisiologia pelo trabalho desenvolvido relacionado com a tolerância imunológica periférica.Na quarta-feira, será anunciado o vencedor do Nobel da Química..“Guarda-costas do sistema imunitário” valem Nobel da Medicina