Xi Jinping recebido nos Jerónimos entre gritos de apoio
Às 15.08, após a chegada de Marcelo, o hino português foi cantado em uníssono pelos membros dos três ramos das Forças Armadas, antes de o presidente se dirigir depois à tribuna para cumprimentar os convidados (como o chefe da diplomacia português e o embaixador de Portugal na China e o diplomata chinês em Lisboa) e esperar a chegada do homólogo chinês.
Às 15.20 chegava Xi com um ligeiro atraso em relação ao horário previsto e Marcelo recebeu-o e à primeira-dama, Peng Liyuan, à saída do carro, com um aperto de mão e um sinal para o céu azul.
Depois da foto oficial, o hino chinês e novamente o português com os dois presidentes frente aos militares, antes da revista às tropas.
Ao fundo ouviam-se os gritos de algumas centenas de membros da comunidade chinesa que, segundo os jornalistas chineses, davam as boas vindas a Xi.
Esta é a primeira visita de Estado de um presidente chinês desde outubro de 2010, quando Hu Jintao esteve em Portugal.
Seguiu-se o desfile militar e a visita ao interior do mosteiro, para depositar flores no túmulo de Camões, que Xi Jinping citou no início do artigo que escreveu para o DN.
A visita à igreja e ao Mosteiro foi feita já sem Marcelo, com a diretora do Museu, Isabel Cruz Almeida, e o prior de Santa Maria de Belém. O presidente português seguiu para o Palácio de Belém para o encontro oficial, por uma rua onde eram visíveis algumas faixas de apoio a Xi e bandeiras enormes chinesas a tapar algumas bandeiras de apoio ao Tibete.
Com um perímetro de segurança alargado, os populares que quiseram assistir à cerimónia foram obrigados a ficar atrás das grades e da fonte do parque frente aos Jerónimos. Por cima, pairava um drone. No Mosteiro havia snipers.