Vinte pessoas resgatadas vivas de edifício que ruiu
Numa informação saudada por aplausos de familiares presentes no local, um porta-voz do exército informou inicialmente que havia 40 sobreviventes, um número que depois o chefe de bombeiros em declarações à agência francesa France Press, emendou para 20.
De acordo com testemunhas no local dos escombros do edifício, onde funcionavam fábricas de vestuário, saem gritos de sobreviventes que aguardam ajuda, enquanto o número de mortes continua a aumentar e centenas de pessoas continuam desaparecidas.
"Localizámos várias bolsas dentro dos destroços, onde muitas pessoas ainda estão presas. Podíamos ouvir os seus gritos. Eles recebem comida, água e oxigénio", disse o diretor dos bombeiroslocais, Mahbubur Rahman, acrescentando que até ao momento foram resgatadas com vida cerca de 1.500 pessoas.
O colapso da fábrica ocorreu na quarta-feira, tornando-se o pior acidente industrial da história do Bangladesh e a mais recente tragédia no setor de vestuário daquele país, dando origem a críticas a marcas ocidentais que privilegiam o lucro em detrimento da segurança.
O Bangladesh é o segundo exportador mundial no setor de vestuário, a seguir à China.
Em novembro de 2012, um incêndio numa fábrica têxtil fez 111 mortos.
A cadeia britânica Primark e a espanhola Mango assumiram ter fábricas no edifício que ruiu.