Ucrânia: Rússia sanciona norte-americanos, incluindo Zuckerberg e Kamala Harris

A Rússia também anunciou esta quinta-feira a proibição de entrada a 61 personalidades canadianas, em retaliação às sanções impostas por Ottawa contra Moscovo.
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A Rússia proibiu esta quinta-feira 29 políticos, personalidades dos media e empresários norte-americanos de entrar no seu território, em retaliação às sanções impostas por Washington contra Moscovo, por causa da invasão da Ucrânia.

Entre as pessoas visadas por esta medida, cuja lista foi publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, incluem-se o líder da empresa de tecnologias de informação Meta, Mark Zuckerberg, e a vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris.

A Rússia também anunciou esta quinta-feira a proibição de entrada a 61 personalidades canadianas, em retaliação às sanções impostas por Ottawa contra Moscovo.

Estes cidadãos canadianos, sobretudo responsáveis do Governo ou militares, "estão impedidos de entrar na Rússia por um período indefinido", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em comunicado.

Na lista de visados norte-americanos, encontra-se ainda os nomes da vice-ministra da Defesa, Kathleen Hicks, e o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

Também há várias figuras do mundo das finanças, como o presidente do Bank of America, Brian Moynihan, e do mundo da indústria de Defesa, como a líder da Northrop Grumman, Kathy Warden.

No campo dos media, estão nomes como George Stephanopoulos, co-apresentador do programa matinal da estação televisiva ABC, Good Morning America, e David Ignatius, colunista do jornal Washington Post.

A diplomacia russa justifica esta medida dizendo que esses "jornalistas e especialistas" defendem uma "agenda russofóbica".

Na lista canadiana, encontra-se o diretor de comunicações do primeiro-ministro Justin Trudeau, Cameron Ahmad, e o comandante das forças especiais, Steve Boivin.

Anteriormente, a Rússia já tinha sancionado várias centenas de figuras norte-americanas e canadianas, incluindo os líderes Joe Biden e Justin Trudeau.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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