Tribunal Constitucional indeferiu todos os recursos que pediam recontagem de votos das eleições da Madeira
O Tribunal Constitucional indeferiu os cinco recursos, que pediam a recontagem dos votos das eleições regionais de 29 de março na Madeira.
Os recursos de PSD e CDS terão sido entregues já fora do prazo, enquanto que os dos restantes partidos foram igualmente indeferidos, mas por falta de fundamentação.
Os recursos deram entrada no Tribunal Constitucional na passada quarta-feira, um dia depois da realização de uma atribulada assembleia de apuramento geral.
A 29 de março, os resultados provisórios atribuíram 24 deputados ao PSD, o que garantia aos sociais-democratas a sua 11.ª maioria absoluta.
No entanto, ainda na noite eleitoral, o cabeça de lista da CDU na Madeira, Edgar Silva, admitia a alteração deste cenário, já que a validação de cinco votos anulados à coligação PCP-Os Verdes retiraria a maioria absoluta ao PSD-M.
A 31 de março, uma primeira recontagem da assembleia de apuramento geral chegou a retirar a maioria absoluta ao PSD e, pouco depois das 20:00, foi afixado um edital em que os sociais-democratas perdiam um deputado em benefício da CDU.
No entanto, menos de duas horas depois, a assembleia geral de apuramento detetou que os votos do Porto Santo não tinham sido contabilizados, por erro informático e o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, João Almeida, anunciou que, contabilizados estes votos o PSD 'recuperava' a maioria absoluta, classificando o erro informático de "lamentável e indesculpável".