Tom Cruise e a vaga americana

Cannes a gerir cinema de autor do mundo com Hollywood. Nesta edição há filmes com muitas estrelas de Hollywood e toda a disponibilidade da maior estrela, Tom Cruise.
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Sem a Netflix e com a opção dos estúdios americanos quererem antes Veneza para as estreias dos filmes mais oscarizados, a relação de Cannes com os americanos não tem sido fácil. Este ano, parece que algo muda, sobretudo numa competição que tem alguns pesos-pesados, como é o caso do filme americano de Claire Denis, Stars at Noon, para muitos possível candidato à temporada dos prémios. Mas há ainda o caso de Showing Up, de Kelly Reichardt, cineasta "indie" cada vez a aumentar o seu estatuto, já para não falar de Armageddon Time, de James Gray, que pode colocar no tapete vermelho nomes como Anthony Hopkins e Anne Hathway.

Mesmo se descontarmos que Crimes of The Future, de David Cronenberg, não é de todo Hollywood, a força com que o filme está a ser promovido e a presença de Kristen Stewart e Viggo Mortensen, leva a uma ideia de título "universal". Para já, por incrível que pareça, não foi anunciado por nenhum distribuidor português - supostamente está "muito caro".

Mas da América vem o bem americano Top Gun-Maverick, de Joseph Kosinsky, que mais do que uma sequela do filme de 1986, é uma homenagem. Tom Cruise estará no cinema Debussy para falar com o público e a sessão está já esgotadíssima.

Fora de competição também se espera em Cannes gente como Tom Hanks, ator e produtor de Elvis, o biopic de Baz Luhrman, e Tilda Swinton e Idris Elba em Three Thousand Years of Longing, o adiado filme de George Miller.

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