"Um aliado deve ser fiável e coordenar-se com os outros aliados", disse Macron à imprensa, depois de admitir que "lamenta muito profundamente a decisão tomada" pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump..O Presidente francês elogiou em contrapartida o secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, que apresentou a demissão na sequência daquela decisão, afirmando querer "prestar homenagem ao general Mattis e às palavras que acompanharam a sua decisão" de cessar funções e que pôde "constatar como ele foi um interlocutor fiável"..Macron falava em N'Djamena, onde se deslocou hoje para visitar as forças francesas destacadas no Chade, numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo chadiano, Idriss Deby.."Ser aliado é combater ombro a ombro", prosseguiu, frisando que é isso que França faz, com o Chade, no combate aos grupos 'jihadistas' na região..Numa carta endereçada a Donald Trump, Jim Mattis insistiu na necessidade de "tratar os aliados com respeito"..Donald Trump anunciou na quarta-feira que ia ordenar a retirada dos cerca de 2.000 militares destacados na Síria, que combatem ao lado da coligação árabe-curda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), contra o grupo extremista Estado Islâmico..A decisão, justificada por Trump com a derrota do Estado Islâmico, foi criticada por numerosos especialistas, que frisam que o grupo 'jihadista' continua a controlar uma série de aldeias ao longo do rio Eufrates, no leste da Síria, onde resistem há semanas a ataques sucessivos das FDS..Alemanha, França e Reino Unido, aliados dos Estados Unidos manifestaram a sua preocupação com o anúncio da retirada.