Vai ser "muito especial", a próxima edição do Rock in Rio, que, se tudo correr como previsto, terá início a 18 de junho, com uma noite dedicada ao rock mais alternativo, com Foo Fighters, The Nacional ou Liam Gallagher. Depois, e como é habitual, o festival prolongar-se-á durante dois fins de semana seguidos, continuando a 19 com Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Ivete Sangalo e David Carreira; a 25 com Duran Duran A-Ha, Xutos & Pontapés e Bush; e a 26 com Post Malone, Anitta, Jason Derullo e HMB, naquela que será também a edição da maioridade do Rock in Rio Lisboa. "É uma coincidência, mas não deixa de ter um certo simbolismo que isso aconteça precisamente neste ano de regresso", diz ao DN a responsável pelo festival, Roberta Medina, que nesta fase nem sequer põe em questão a realização do mesmo. "Sou uma otimista por defeito, portanto continuo muito confiante que os festivais vão voltar a ser o que sempre foram. E se tiver de ser com máscara que seja. Em muitos festivais as pessoas até já usam um lenço na cara por causa do pó, portanto nem muda assim tanto [risos]", afirma com humor..A empresária recusa no entanto que o ónus da fiscalização recaia sobre as organizações dos festivais: "Não nos podem exigir tal coisa, porque é algo que vai sempre depender da consciência de cada um e não temos capacidade nem competência para isso." Já sobre a eventual exigência de apresentação de testes negativos e certificados de vacinação à entrada para o recinto, ou antes ambos, mostra total concordância. "Já temos tantas regras para organizar um festival desta dimensão que acaba por ser só mais uma. Vamos aguardar, se tiver de ser, será", sustenta. Roberta Medina avisa no entanto haver neste momento "um excesso de más notícias", que acaba por "nos contagiar a todos de muito negativismo". Recorda por exemplo que, "ainda antes da chegada desta nova variante, já estávamos a ficar contaminados com as notícias vindas do norte da Europa, que está numa realidade muito diferente da nossa. Felizmente nós estamos muito melhores, devido ao sucesso do processo de vacinação, mas se começarmos a implementar medidas demasiado restritivas, corremos o risco de cair numa situação económica realmente grave", defende. Ainda assim, não deixa de estar confiante no futuro: "Acredito que a meio de fevereiro, mais ou menos, a situação vai começar a melhorar e a partir de março vai chegar cá aquela euforia que já aconteceu em algumas partes do mundo, no ano passado. A confiança vai voltar e tenho uma esperança enorme de que o verão vai ser épico, como dizem os mais novos.".Nesta altura do campeonato e no que a bilhetes diz respeito, o Rock in Rio também não se pode queixar, porque segundo Roberta Medina, a maior parte do público não pediu o reembolso dos mesmos, mesmo após dois adiamentos do festival, em 2020 e 2021. "Esse stress não foi sentido pelo Rock in Rio, o que é bem revelador da relação de cumplicidade, confiança e até de parceria existente entre o público e a marca. Tivemos apenas 9% de pedidos de reembolso, o que quer dizer que há 60 mil pessoas que esperaram três anos por este festival", realça. E até neste momento de maior incerteza, "as vendas continuam simpáticas", revela, sublinhando de novo a expectativa de que "irão aumentar a partir de março"..Ao contrário da maioria dos restantes festivais portugueses (ver caixa), o Rock in Rio optou por manter o mesmo cartaz anunciado para as edições de 2020 e 2021. "Já anunciámos três vezes o mesmo cartaz, o que também se torna um desafio ao nível da comunicação do evento", reconhece. As "agendas complexas" dos artistas foram outro obstáculo, até porque "há alguns que ainda não se querem comprometer com digressões", devido à incerteza provocada pela pandemia. De todos os nomes inicialmente anunciados, apenas a cubana Camila Cabello não atuará no Parque da Bela Vista em junho. "Houve uma tentação muito grande em mudar alguns aspetos do cartaz, mas por uma questão de fidelidade para com o público, que comprou bilhetes para ver determinados artistas, optámos por não o fazer. E também porque temos um orgulho enorme neste cartaz", considera..As maiores novidades, neste ano, vão assim sentir-se mais ao nível das experiências: "Vamos ter uma nova Rock Street, uma área de gaming maior e um Chefs Garden onde estarão presentes alguns dos melhores chefs nacionais." Mas a grande estrela deste Rock in Rio será outra, como lembra Roberta Medina: "É o podermos estar todos juntos outra vez. A vida é ao vivo e nada substitui isso. É esse o nosso foco para 2022.".JN North Festival.É o primeiro grande festival de 2002, que vai decorrer nas vésperas do aniversário do Jornal de Notícias (2 de junho), terá música distribuída por quatro palcos e um cartaz em que se incluem a presença de Ornatos Violeta, Linda Martini, Paraguaii, Zen, Paus e Pedro da Linha..Alfândega do Porto, Porto. 26, 27 e 28 de maio.Nos Primavera Sound.No ano em que cumpre uma década de existência, apresenta um dos mais ambiciosos cartazes da sua já longa história, entretanto bastante melhorado, devido aos constantes adiamentos. Como é habitual, a ação dividir-se-á por diversos palcos, mas é pelo principal que vão passar os maiores nomes, como Nick Cave and the Bad Seeds, Tame Impala, Beck, Pavement, Gorillaz ou Interpol, entre outros..Parque da Cidade, Porto. 9 a 12 de junho.Rock in Rio Lisboa.Como já é tradição, cada dia terá a um estilo musical específico. Arranca a 18 de junho, com uma noite dedicada ao rock mais alternativo, com Foo Fighters, The Nacional ou Liam Gallagher e continua no dia seguinte, 19, com um alinhamento mais pop e familiar, ao som de Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Ivete Sangalo e David Carreira. Já o segundo fim-de-semana e como afirma Roberta Medina com algum humor, "terá um dia para os pais e outro para os filhos". A 25 atuam Duran Duran, A-Ha, Xutos e Pontapés e Bush, enquanto a 26 apresentam-se Post Malone, Anitta, Jason Derullo e HMB..Parque da Bela Vista, Lisboa. 18, 19, 25 e 26 de junho.Nos Alive.Outro exemplo de como os constantes adiamentos levaram ao melhoramento do cartaz, que já em 2020 contavam a presença de nomes como os The Strokes ou os regressados Da Weasel, a quem agora se juntam Florence + The Machine, Imagine Dragons e os pesos-pesados Metallica. Neste ano de regresso dos festivais, o Alive tem ainda como bónus para os fãs mais um dia de concertos, que em vez dos habituais três passam para quatro..Passeio Marítimo de Algés, Oeiras. 6 a 9 de julho.Super Bock Super Rock.Tal como aconteceu na última edição, em 2019, o encontro está marcado para o Meco, para onde este festival havia regressado, depois de vários anos a realizar-se no Parque das Nações. Com o alinhamento ainda em aberto, são no entanto já vários os cabeças-de-cartaz conhecidos, como A$AP Rocky, Hot Chip ou Foals, a antecipar mais uma enchente..Herdade do Cabeço da Flauta, Sesimbra. 14 a 16 de julho.MEO Marés Vivas.Mais um festival com vista para o Douro e que vai reunir na Praia do Cabedelo artistas como Bryan Adams, Jessie J, Anitta, Diogo Piçarra e Bárbara Tinoco..Praia do Cabedelo, Vila Nova de Gaia. 15 a 17 de julho.MEO Sudoeste.O tradicional festival da costa alentejana também vai estar de regresso em 2022, com Bad Bunny, Major Lazer, Ozuna e Timmy Trumpet como cabeças de cartaz, mas também com a participação de artistas e bandas como Profjam, MEDUZA, Deejay Telio, blackbear, Melim e Bispo..Zambujeira do Mar, Odemira. 3 a 7 de agosto.Vodafone Paredes de Coura.Após dois anos de ausência, a música está de volta ao seu "habitat natural", tal como é anunciado pela organização deste mítico festival, já com mais de um quarto de século de história e em tempos considerado um dos 5 melhores da Europa pela insuspeita revista Rolling Stone. E é caso para dizer que o regresso se faz com um cartaz à altura dos pergaminhos, com a presença de gente como Pixies, Beach House, Idles, King Gizzard & The Lizard Wizard ou BadBadNotGood..Praia Fluvial do Taboão, Paredes de Coura. 16 a 20 de agosto.EDP Vilar de Mouros.Outro exemplo de um cartaz aumentado e melhorado na sequência de dois anos de cancelamentos, que mantendo a aposta numa franja de público, digamos, mais madura, consegue, mesmo assim, apresentar um alinhamento musicalmente abrangente e relevante. Placebo, Suede, Limp Bizkit, Bauhaus, Iggy Pop e The Legendary Tigerman são alguns dos nomes já confirmados..Vilar de Mouros, Caminha. 25 a 27 de agosto.Kolorama.Apresenta-se como um evento comprometido com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que junta música, arte ou sustentabilidade e é a grande novidade do mercado no ano de regresso dos festivais. Como cabeças-de-cartaz já anunciou os Arctic Monkeys, que escolheram o Kolorama como palco para o seu único concerto em Portugal no próximo ano, mas o alinhamento já conhecido inclui ainda nomes como The Chemical Brothers, Kraftwerk, Ornatos Violeta, Chet Faker ou Peaches..Parque da Bela Vista, Lisboa. 1 a 3 de setembro.dnot@dn.pt
Vai ser "muito especial", a próxima edição do Rock in Rio, que, se tudo correr como previsto, terá início a 18 de junho, com uma noite dedicada ao rock mais alternativo, com Foo Fighters, The Nacional ou Liam Gallagher. Depois, e como é habitual, o festival prolongar-se-á durante dois fins de semana seguidos, continuando a 19 com Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Ivete Sangalo e David Carreira; a 25 com Duran Duran A-Ha, Xutos & Pontapés e Bush; e a 26 com Post Malone, Anitta, Jason Derullo e HMB, naquela que será também a edição da maioridade do Rock in Rio Lisboa. "É uma coincidência, mas não deixa de ter um certo simbolismo que isso aconteça precisamente neste ano de regresso", diz ao DN a responsável pelo festival, Roberta Medina, que nesta fase nem sequer põe em questão a realização do mesmo. "Sou uma otimista por defeito, portanto continuo muito confiante que os festivais vão voltar a ser o que sempre foram. E se tiver de ser com máscara que seja. Em muitos festivais as pessoas até já usam um lenço na cara por causa do pó, portanto nem muda assim tanto [risos]", afirma com humor..A empresária recusa no entanto que o ónus da fiscalização recaia sobre as organizações dos festivais: "Não nos podem exigir tal coisa, porque é algo que vai sempre depender da consciência de cada um e não temos capacidade nem competência para isso." Já sobre a eventual exigência de apresentação de testes negativos e certificados de vacinação à entrada para o recinto, ou antes ambos, mostra total concordância. "Já temos tantas regras para organizar um festival desta dimensão que acaba por ser só mais uma. Vamos aguardar, se tiver de ser, será", sustenta. Roberta Medina avisa no entanto haver neste momento "um excesso de más notícias", que acaba por "nos contagiar a todos de muito negativismo". Recorda por exemplo que, "ainda antes da chegada desta nova variante, já estávamos a ficar contaminados com as notícias vindas do norte da Europa, que está numa realidade muito diferente da nossa. Felizmente nós estamos muito melhores, devido ao sucesso do processo de vacinação, mas se começarmos a implementar medidas demasiado restritivas, corremos o risco de cair numa situação económica realmente grave", defende. Ainda assim, não deixa de estar confiante no futuro: "Acredito que a meio de fevereiro, mais ou menos, a situação vai começar a melhorar e a partir de março vai chegar cá aquela euforia que já aconteceu em algumas partes do mundo, no ano passado. A confiança vai voltar e tenho uma esperança enorme de que o verão vai ser épico, como dizem os mais novos.".Nesta altura do campeonato e no que a bilhetes diz respeito, o Rock in Rio também não se pode queixar, porque segundo Roberta Medina, a maior parte do público não pediu o reembolso dos mesmos, mesmo após dois adiamentos do festival, em 2020 e 2021. "Esse stress não foi sentido pelo Rock in Rio, o que é bem revelador da relação de cumplicidade, confiança e até de parceria existente entre o público e a marca. Tivemos apenas 9% de pedidos de reembolso, o que quer dizer que há 60 mil pessoas que esperaram três anos por este festival", realça. E até neste momento de maior incerteza, "as vendas continuam simpáticas", revela, sublinhando de novo a expectativa de que "irão aumentar a partir de março"..Ao contrário da maioria dos restantes festivais portugueses (ver caixa), o Rock in Rio optou por manter o mesmo cartaz anunciado para as edições de 2020 e 2021. "Já anunciámos três vezes o mesmo cartaz, o que também se torna um desafio ao nível da comunicação do evento", reconhece. As "agendas complexas" dos artistas foram outro obstáculo, até porque "há alguns que ainda não se querem comprometer com digressões", devido à incerteza provocada pela pandemia. De todos os nomes inicialmente anunciados, apenas a cubana Camila Cabello não atuará no Parque da Bela Vista em junho. "Houve uma tentação muito grande em mudar alguns aspetos do cartaz, mas por uma questão de fidelidade para com o público, que comprou bilhetes para ver determinados artistas, optámos por não o fazer. E também porque temos um orgulho enorme neste cartaz", considera..As maiores novidades, neste ano, vão assim sentir-se mais ao nível das experiências: "Vamos ter uma nova Rock Street, uma área de gaming maior e um Chefs Garden onde estarão presentes alguns dos melhores chefs nacionais." Mas a grande estrela deste Rock in Rio será outra, como lembra Roberta Medina: "É o podermos estar todos juntos outra vez. A vida é ao vivo e nada substitui isso. É esse o nosso foco para 2022.".JN North Festival.É o primeiro grande festival de 2002, que vai decorrer nas vésperas do aniversário do Jornal de Notícias (2 de junho), terá música distribuída por quatro palcos e um cartaz em que se incluem a presença de Ornatos Violeta, Linda Martini, Paraguaii, Zen, Paus e Pedro da Linha..Alfândega do Porto, Porto. 26, 27 e 28 de maio.Nos Primavera Sound.No ano em que cumpre uma década de existência, apresenta um dos mais ambiciosos cartazes da sua já longa história, entretanto bastante melhorado, devido aos constantes adiamentos. Como é habitual, a ação dividir-se-á por diversos palcos, mas é pelo principal que vão passar os maiores nomes, como Nick Cave and the Bad Seeds, Tame Impala, Beck, Pavement, Gorillaz ou Interpol, entre outros..Parque da Cidade, Porto. 9 a 12 de junho.Rock in Rio Lisboa.Como já é tradição, cada dia terá a um estilo musical específico. Arranca a 18 de junho, com uma noite dedicada ao rock mais alternativo, com Foo Fighters, The Nacional ou Liam Gallagher e continua no dia seguinte, 19, com um alinhamento mais pop e familiar, ao som de Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Ivete Sangalo e David Carreira. Já o segundo fim-de-semana e como afirma Roberta Medina com algum humor, "terá um dia para os pais e outro para os filhos". A 25 atuam Duran Duran, A-Ha, Xutos e Pontapés e Bush, enquanto a 26 apresentam-se Post Malone, Anitta, Jason Derullo e HMB..Parque da Bela Vista, Lisboa. 18, 19, 25 e 26 de junho.Nos Alive.Outro exemplo de como os constantes adiamentos levaram ao melhoramento do cartaz, que já em 2020 contavam a presença de nomes como os The Strokes ou os regressados Da Weasel, a quem agora se juntam Florence + The Machine, Imagine Dragons e os pesos-pesados Metallica. Neste ano de regresso dos festivais, o Alive tem ainda como bónus para os fãs mais um dia de concertos, que em vez dos habituais três passam para quatro..Passeio Marítimo de Algés, Oeiras. 6 a 9 de julho.Super Bock Super Rock.Tal como aconteceu na última edição, em 2019, o encontro está marcado para o Meco, para onde este festival havia regressado, depois de vários anos a realizar-se no Parque das Nações. Com o alinhamento ainda em aberto, são no entanto já vários os cabeças-de-cartaz conhecidos, como A$AP Rocky, Hot Chip ou Foals, a antecipar mais uma enchente..Herdade do Cabeço da Flauta, Sesimbra. 14 a 16 de julho.MEO Marés Vivas.Mais um festival com vista para o Douro e que vai reunir na Praia do Cabedelo artistas como Bryan Adams, Jessie J, Anitta, Diogo Piçarra e Bárbara Tinoco..Praia do Cabedelo, Vila Nova de Gaia. 15 a 17 de julho.MEO Sudoeste.O tradicional festival da costa alentejana também vai estar de regresso em 2022, com Bad Bunny, Major Lazer, Ozuna e Timmy Trumpet como cabeças de cartaz, mas também com a participação de artistas e bandas como Profjam, MEDUZA, Deejay Telio, blackbear, Melim e Bispo..Zambujeira do Mar, Odemira. 3 a 7 de agosto.Vodafone Paredes de Coura.Após dois anos de ausência, a música está de volta ao seu "habitat natural", tal como é anunciado pela organização deste mítico festival, já com mais de um quarto de século de história e em tempos considerado um dos 5 melhores da Europa pela insuspeita revista Rolling Stone. E é caso para dizer que o regresso se faz com um cartaz à altura dos pergaminhos, com a presença de gente como Pixies, Beach House, Idles, King Gizzard & The Lizard Wizard ou BadBadNotGood..Praia Fluvial do Taboão, Paredes de Coura. 16 a 20 de agosto.EDP Vilar de Mouros.Outro exemplo de um cartaz aumentado e melhorado na sequência de dois anos de cancelamentos, que mantendo a aposta numa franja de público, digamos, mais madura, consegue, mesmo assim, apresentar um alinhamento musicalmente abrangente e relevante. Placebo, Suede, Limp Bizkit, Bauhaus, Iggy Pop e The Legendary Tigerman são alguns dos nomes já confirmados..Vilar de Mouros, Caminha. 25 a 27 de agosto.Kolorama.Apresenta-se como um evento comprometido com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que junta música, arte ou sustentabilidade e é a grande novidade do mercado no ano de regresso dos festivais. Como cabeças-de-cartaz já anunciou os Arctic Monkeys, que escolheram o Kolorama como palco para o seu único concerto em Portugal no próximo ano, mas o alinhamento já conhecido inclui ainda nomes como The Chemical Brothers, Kraftwerk, Ornatos Violeta, Chet Faker ou Peaches..Parque da Bela Vista, Lisboa. 1 a 3 de setembro.dnot@dn.pt