Rio "compreende" despacho que suspende não urgências
O líder do PSD afirmou nesta manhã que "compreende" que a ministra da Saúde tenha assinado um despacho que autoriza os hospitais do SNS a suspenderem neste mês de novembro a atividade assistencial "que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes, limitação do seu prognóstico e/ou limitação de acesso a tratamentos periódicos ou de vigilância".
"Compreendo que possa haver um despacho desses" mas "desde que depois haja uma plena utilização dos recursos", afirmou o líder do PSD, depois de uma visita ao Hospital Compaixão, em Miranda do Corvo (Coimbra).
No entender de Rio, "esse despacho é quase desnecessário porque a realidade empurra para que se ponha à frente o que é urgente e para trás o que não é urgente".
No entanto, acrescentou, é imperioso reforçar a ligação entre o SNS e os privados para que estes ajudem a suprir as carência do sistema hospitalar público. "Não se vai deixar a pessoa sem tratamento, no limite deixar morrer", sublinhou.
Dando o exemplo do Hospital Compaixão, Rui Rio diz que tem havido uma "gestão errada" porque este permanece à espera de resposta do Ministério da Saúde para estabelecer acordos e o governo não responde.