58 professores que passariam hoje para mobilidade especial afinal ficam nas escolas

Os professores que estavam em requalificação vão voltar ao serviço para as escolas onde estavam anteriormente
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Os 58 docentes que deveriam passar no dia 1 de fevereiro para o regime de mobilidade especial afinal vão permanecer nas escolas onde estão colocados, anunciou esta segunda-feira a Fenprof em comunicado às redações, após uma reunião com o Ministério da Educação em que foi transmitida essa informação.

O novo Executivo extinguiu o regime de requalificação, impedindo a passagem dos 58 docentes que, esta segunda-feira, deveriam mudar para a mobilidade especial. Além disto, os professores que já estavam em regime de requalificação há um ano vão regressar para as escolas ou agrupamentos onde estavam colocados. Os professores e as escolas em questão já terão sido notificados.

A Fenprof reuniu esta segunda-feira, durante cerca de quatro horas, com a Secretária de Estado Adjunta e da Educação e com o Secretário de Estado da Educação.

"Se Passos Coelho e Paulo Portas ainda governassem e a maioria parlamentar continuasse a ser PSD/CDS, hoje, 1 de fevereiro de 2016, cinquenta e oito (58) docentes teriam passado para a mobilidade especial, a juntar aos que ali ainda se mantêm desde há um ano atrás", lê-se no comunicado enviado pela Fenprof. "Mas como a maioria parlamentar hoje é diferente, a convergência de votos dos deputados de PS/BE/PCP/PEV/PAN extinguiu o sistema de requalificação".

Financiamento de colégios privados será sujeito a "apertada fiscalização"

O financiamento estatal de colégios privados, com contrato de associação, "será alvo de uma apertada fiscalização". A maior estrutura sindical de professores referiu que a fiscalização será feita "não apenas em relação à existência ou carência de resposta" das escolas públicas, mas também "em relação à própria origem dos alunos".

À Lusa, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, fez um balanço positivo da reunião, com os secretários de Estado da Educação - Alexandra Leitão e João Costa -, considerando haver "vontade política para resolver os problemas".

Com Lusa

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