Primeiro-ministro francês recebe centenas de peças de lingerie por correio
Os lojistas têm partilhado nas redes sociais das fotos das peças enviadas num envelope com uma carta de protesto dirigida ao governante francês.
O protesto, organizado pelo grupo Action Culottée, surgiu depois de as lojas de lingerie terem sido classificadas como negócios não essenciais e, portanto, forçadas a fechar para reduzir a transmissão da covid-19.
Twittertwitter1384384424561815553
"Conseguimos que o número de participantes chegasse a 200 lojistas", disse Nathalie Paredes, dona da loja Sylvette Lingerie, em Lyon, e criadora do projeto, à CNN. "Isto significa que 200 peças de lingerie" foram enviadas ao primeiro-ministro, disse.
"Queremos chamar a atenção para a situação crítica que centenas de lojas de roupas íntima estão a enfrentar em toda a França", explicou o grupo em comunicado.
Twittertwitter1384435557728653313
"Se floristas, livreiros, cabeleireiros e lojas de discos foram classificados como negócios essenciais'. Mas e as roupas íntimas?" disse o grupo. "Não é uma questão de higiene e proteção? Não é a primeira coisa que colocamos de manhã para nos vestir?".
A carta enviada ao primeiro-ministro instava o governante a reconsiderar as regras de bloqueio. "A verdade é que todos somos essenciais, primeiro-ministro. Os pequenos negócios locais são preciosos. Eles contribuem para a economia local e dão vida às nossas comunidades", diz a carta.