Praia artificial da Calheta recarregada esta semana
A forte ondulação que se fez sentir na costa sul da ilha fez galgar as ondas por cima do molhe de proteção da praia, originando a dispersão das areias.
Fonte da administração da empresa Avelino, Farinha e Agrela (AFA), que está a fazer obras de recuperação ao abrigo da Lei de Meios, adiantou que, apesar dos estragos, "o contribuinte não vai pagar mais um cêntimo pela reposição da areia".
Segundo a mesma fonte, "o problema é do empreiteiro, já que a obra ainda está em execução e o articulado contratual diz que a obra deve ser entregue com a areia reposta".
A obra está orçada em 3,8 milhões de euros, prolongada ao longo de dois anos, e o valor da areia cifra-se nos 400 mil euros, incluindo oito mil metros cúbicos para refazer a praia.
Esta situação foi considerada um revés, já que na última semana de fevereiro a praia fora realimentada com areia proveniente de Marrocos.
A expectativa da empresa é que a totalidade da obra - que inclui aumento em comprimento dos atuais molhes de proteção e uma subida, em mais dois metros, da atual cota, seja entregue ainda no período da Páscoa.
Construída em 2004, a praia artificial de areia da Calheta, foi a primeira na Madeira. Depois do temporal de fevereiro de 2010, a obra foi uma das muitas incluídas na Lei de Meios.