Portugueses quase deixam de comprar livros: queda de 65,8% nas vendas

Os dados da GFK, a empresa que apura em tempo real a venda de livros nas grandes superfícies e redes de livrarias, contabilizou uma quebra de dois terços nas vendas em comparação com o ano passado.
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O impacto da covid-19 nos números das vendas de livros foi desastroso na semana de 16 a 22 de março em Portugal: menos 65,8% de vendas.

Este número resulta da comparação entre os livros vendidos no mesmo período do ano passado com o que está a acontecer em 2020. A razão é simples de encontrar, a pandemia de coronavírus que fechou praticamente todo o comércio do setor editorial.

Segundo a GFK, a queda foi "abrupta" mal se verificou o s cai 65,8% agravamento da situação epidemiológica causada pela covid-19, no país.

Desta crise resultou uma perda homóloga de 121,6 mil unidades, o que representa uma quebra de 1,6 milhões de euros no mercado total. Nos hipermercados, refere a GFK, a redução na compra de livros foi de 40%, mas nas livrarias a situação é bem pior, atingindo os 73%.

Entre os géneros literários mais atingidos estão os sobre "Vida Prática/Lazer/Atualidades" (-75%), a Infantil/Juvenil (-64%) e a Literatura (-58%).

O responsável da GFK, António Salvador, define que esta situação de quarentena "será a pior crise que alguma vez já existiu neste mercado."

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