No dia em que o mundo dobrou os 58 milhões de casos positivos de covid-19, há mais 6379 casos e 62 óbitos em Portugal nas últimas 24 horas, informou a Direção Geral da Saúde através do boletim epidemiológico..O número de pessoas em internamento hospitalar diminuiu: há agora 3025 menos 54 do que na véspera. No entanto, regista-se um aumento no número de doentes em unidades de cuidados intensivos: são agora 485, mais 4 do que nas 24 horas precedentes e novo máximo..Há mais 6379 pessoas recuperadas, pelo que há agora 82 767 casos ativos, mais 31 do que no dia anterior, num total de 255 970 pessoas infetadas..O número total de mortes é agora de 3824, 1967 do sexo masculino e 1857 do sexo feminino..O Norte mantém-se na frente das transmissões e das mortes numa distribuição por regiões: adicionou mais 4070 casos e 24 óbitos, totalizando 132 272 casos e 1783 mortes..Lisboa e Vale do Tejo registou quase tantas mortes, 23, embora em novas transmissões a distância seja maior, com 1534. A região tem agora 88 139 casos e 1401 mortes. A região Centro registou 656 casos e 9 mortes, atingindo 24 376 infeções e 487 vítimas mortais. O Alentejo teve mais 97 casos e 5 mortes, num total de 5057 casos e 94 óbitos..O Algarve continua a ser a região com menos casos. Conta agora mais 57 pessoas com covid-19 e 1 morte, perfazendo no total 4606 casos e 42 óbitos..Nas regiões autónomas, os Açores ultrapassaram a Madeira em número de casos positivos, ao registar mais 48 e totalizar 761, enquanto com os novos 10 na Madeira a soma atinge os 759..Mais de oito milhões de portugueses, residentes em 191 concelhos, estão este fim de semana sujeitos ao recolher obrigatório a partir das 13.00, decretado pelo Governo no âmbito do estado de emergência devido à pandemia de covid-19..O primeiro-ministro anuncia este sábado as medidas de combate à covid-19 no âmbito do decreto presidencial que prorroga por mais 15 dias o estado de emergência em Portugal, diploma que foi aprovado na sexta-feira no parlamento..A apresentação das medidas vai ter lugar depois das 18.00, no Palácio Nacional da Ajuda, no final do Conselho de Ministros extraordinário..O decreto presidencial instaura um novo estado de emergência - o segundo desta segunda vaga da pandemia - para o período que irá das 00.00 do dia 24 de novembro (próxima terça-feira) às 23h59 do dia 8 de dezembro (uma terça-feira)..Admite, mais uma vez, medidas como o recolher obrigatório, mas abre a porta a confinamentos a várias velocidades consoante a gravidade da situação nos concelhos.."Nos municípios com níveis mais elevados de risco, podem ser impostas restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, devendo as medidas a adotar ser calibradas em função do grau de risco de cada município", lê-se no diploma..No país vizinho, o ministro da Saúde informou neste sábado que por enquanto descarta tornar obrigatória a vacina contra a covid-19, com a qual o governo planeia começar a administrar em janeiro com o objetivo de imunizar uma grande parcela da população no primeiro semestre de 2021.."Os especialistas garantem que não é conveniente que seja obrigatório, que isso poderia inclusive ser contraproducente. No nosso país já existe uma boa tradição de vacinação", indicou Salvador Illa numa entrevista à rádio Rac1.."Embora legalmente pudéssemos, pensamos que não é conveniente torná-la obrigatória. Simplesmente explicando bem, estamos seguros de que haverá um nível de resposta alto", acrescentou..O executivo espanhol apresentará na terça-feira um plano que planeia vacinar "uma parte muito substancial da população" no primeiro semestre de 2021, anunciou naa sexta-feira o chefe do governo, o socialista Pedro Sánchez..Com mais de 46 milhões de habitantes, Espanha totaliza mais de 1,5 milhões de casos positivos desde o início da pandemia, entre os quais morreram 42 619 pessoas. Na última semana o número de novas transmissões superou em média diária as 10 mil e o número de mortes oscilou entre 162 (mínimo) e 435 (máximo).