Portugal com mais 682 casos e 28 mortes. 1414 internados

Há mais 966 pessoas recuperadas da infeção pelo SARS-CoV-2. Os internamentos continuam a baixar. Há 35 dias seguidos que o número de casos ativos está em queda.
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Portugal regista mais 682 casos de covid-19 e 28 mortes (mais duas do que na véspera) nas últimas 24 horas, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo (7 de março). O Alentejo (1) e a Madeira (2) voltaram a registar óbitos. Das 28 mortes reportadas, 13 foram em Lisboa e Vale do Tejo, 6 no Norte e 6 no Centro.

De 28 de fevereiro até este domingo (7 de março) o País reportou 6250 casos (média de 893 por dia) e 264 óbitos (média de 37, 7 por dia). Os números dos últimos sete dias são assim inferiores ao máximo diário registado em Portugal, em janeiro, tanto em novos casos (16 432) como em mortes (303). O total semanal é por isso animador, tendo em conta que Portugal viveu a pior semana da pandemia há pouco mais de um mês.

O número de internamentos continua a descer e caminham para chegar à meta estipulada por Marcelo Rebelo de Sousa para desconfinar o País, um quarto do valor registado em fevereiro (menos de 2000 internados e menos de 200 em UCI). Há 1414 (menos 2 do que no sábado) doentes covid-19 internados, sendo que 354 (menos 9 do que na véspera) estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Há 35 dias seguidos que o número de casos ativos está em queda. Há agora 61 987, menos 312 casos ativos do que no sábado. É o valor mais baixo desde 3 de novembro. O boletim indica ainda que há mais 966 recuperados nas últimas 24 horas.

No total são agora 810 094 e 16 540 mortes desde o início da pandemia (março de 2020)

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A PSP acabou ao início da madrugada de domingo com uma "festa ilegal", com 67 pessoas, que se juntaram num espaço fechado na praceta Salvador Caetano, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. Alertada para uma "festa ilegal", divulgada através das redes sociais, a decorrer num espaço localizado na praceta Salvador Caetano, em Vila Nova de Gaia, a polícia dirigiu-se ao local e encontrou 67 participantes, "todos adultos".

Foram elaborados 67 autos de notícia por contraordenação "por inobservância do dever geral de recolhimento domiciliário". Foi ainda levantado um auto "no âmbito da legislação que regula a realização de eventos (no âmbito das medidas de controlo da pandemia da doença covid-19), ao proprietário do espaço. Os agentes policiais fizeram também duas detenções: uma por posse de arma proibida e outra por condução sob o efeito do álcool.

A presidente da Comissão dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Género do Parlamento Europeu, Evelyn Regner, defende, que a atual pandemia é uma "crise das mulheres" e "aumentou dramaticamente" a desigualdade entre géneros.

"A pandemia tornou claro que esta crise é uma crise das mulheres. (...) A violência doméstica aumentou pelo menos 30% na maioria dos países europeus. Além disso, o fardo do trabalho doméstico que já era feito, em larga medida, por mulheres, também ganhou outras dimensões, como conciliar a telescola e o teletrabalho. E, no mercado de trabalho, eram, e são, as mulheres as heroínas da sociedade que estão na linha da frente: 75% dos empregos com relevância sistémica são levados a cabo por mulheres, de hospitais a lares, professoras, empregadas de limpeza e lojistas", disse à Lusa Evelyn Regner na véspera do Dia Internacional da Mulher.

A pandemia causada pelo novo coronavírus já causou a morte a 2 588 597 pessoas no mundo, desde que foi detetada em 2019 na China, e mais de 116 415 200 casos de infeção foram oficialmente diagnosticadas. No sábado, registaram-se 8431 novos óbitos e 406 668 novos casos por SARS-CoV-2 em todo o mundo.

Os países que somaram o maior número de novas mortes foram os Estados Unidos com 1752 novas óbitos, Brasil (1555) e México (779).

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