Mais 13 mortes e internamentos a subir em Portugal
Portugal registou mais 2217 casos e 13 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o relatório da situação epidemiológica da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo, 15 de agosto.
Desde o início da pandemia já foram registados 1 003 335 casos e 17 562 mortes.
Os números de novos casos são melhores do que na véspera, quando tinham sido registados 2571 novas infeções, mas piores do que o do boletim do último domingo, quando tinha havido mais 1982 casos. Há também mais mortes do que em qualquer um desses dias (12 no sábado e 10 no domingo passado).
No boletim deste domingo há mais 1030 recuperados (940 406 no total), com o número de casos ativos a subir mais 1174 para os 45 367. Há contudo menos 1534 contactos em vigilância em relação a sábado, num total de 54 851.
Nos hospitais, há agora 744 pessoas internadas (mais 17 do que na véspera), 157 das quais em unidades de cuidados intensivos (menos quatro do que no sábado). Os internamentos tinham caído nos últimos cinco dias, depois de terem subido ligeiramente também no último domingo e na segunda-feira. Nos cuidados intensivos, números estão em queda desde segunda-feira.
Na distribuição geográfica de novos casos, há mais 813 na região de Lisboa e Vale do Tejo, mais 678 no Norte, mais 272 no Algarve, mais 199 no Centro e mais 149 no Alentejo. Na Madeira são mais 55 e nos Açores, mais 51.
Quanto a novos óbitos, só não há registo de mortes nos arquipélagos. Há quatro tanto em Lisboa e Vale do Tejo como no Norte, três no Centro e uma tanto no Alentejo como no Algarve.
A maioria das mortes (oito) foi registada na faixa etária dos mais de 80 anos, havendo ainda quatro mortes na dos 70 aos 79 anos e uma na dos 60 aos 69 anos.
A taxa de incidência mantém-se nos 324,6 casos por covid-19 por 100 mil habitantes no continente e 319,9 a nível nacional. E o R(t) é de 0,95 tanto a nível nacional como no continente.
No sábado, o país tinha ultrapassado o milhão de casos desde o início da pandemia.
Os primeiros infetados em Portugal foram diagnosticados a 2 de março de 2020, mas, antes desta data, já a diretora-geral, Graça Freitas, dava conta que 10% da população poderia ser afetada pelo novo vírus SARS CoV-2. Muitos consideraram a projeção exagerada e outros criticaram-na.
O número parecia absurdo para um país tão pequeno, mas confirmou-se no espaço de 530 dias. Um tempo marcado por avanços e recuos em números de casos e de óbitos, que só a vacinação veio acalmar