Portugal com 59 194 casos num dia em que internamentos baixaram

O boletim diário da Direção-Geral da Saúde indica que morreram 39 pessoas nas últimas 24 horas. Lisboa e Vale do Tejo é a região mais óbitos e mais novos casos.
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Portugal registou, nas últimas 24 horas, 59194 novos casos de covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado (29 de janeiro). Esta é a primeira vez em quatro dias que o nosso país está abaixo dos 60 mil novos casos.

Há ainda a registar mais 39 mortes associadas à infeção por SARS-CoV-2.

Há agora 2292 pessoas internadas devido à doença (menos 28 que no dia anterior), das quais 153 estão em unidades de cuidados intensivos (mais 1).

Lisboa e Vale do Tejo é a região do país com mais óbitos (17) e novos casos (8357), seguida do Norte (6028 novos casos e 8 óbitos) e do Centro (3481 novos casos e 7 mortes).

Os Açores são a única região que não apresenta nenhum óbito no relatório deste sábado da Direção-geral da Saúde.

Os casos ativos voltaram a aumentar, totalizando 591 969, mais 12 599 do que na sexta-feira, e recuperaram da doença 46 556 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1 954 755.

Casos ativos e contactos em vigilância continuam a ser mais de um milhão de pessoas (1 203 011).

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recomendou entretanto um isolamento de seis dias para pessoas vacinadas anticovid-19 e de 10 para não totalmente vacinados, isto em doenças ligeiras, falando em 20 dias para doentes graves.

Um relatório publicado esta sexta-feira pela agência europeia de aconselhamento aos Estados-membros contém orientações sobre o fim do período de isolamento para pessoas com covid-19, apresentando recomendações "para impedir a transmissão de casos para indivíduos completamente e não completamente vacinados, a serem consideradas quando as autoridades de saúde pública têm capacidade de teste suficiente e quando uma proporção substancial da população permanece suscetível à possibilidade de doença grave".

"Para casos assintomáticos, leves ou moderados de covid-19 em indivíduos não completamente vacinados, o autoisolamento deve ser seguido até dois testes antigénio ou PCR negativos com pelo menos 24 horas de intervalo, dependendo da disponibilidade e capacidade de teste, ou até completar 10 dias a partir da data em que a amostra foi colhida ou da data do início dos sintomas", aconselha o ECDC no relatório.

No caso destes não totalmente vacinados, "o isolamento deve continuar se o teste permanecer positivo", acrescenta.

Já "para casos assintomáticos, ligeiros ou moderados de covid-19 em indivíduos totalmente vacinados, pode ser considerada a possibilidade de reduzir o período de isolamento para seis dias após o início dos sintomas, se os sintomas tiverem melhorado e com um teste negativo no sexto dia", defende a agência europeia, sugerindo que o isolamento continue se essa testagem der positivo.

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