Internamentos e incidência continuam a baixar
Foram confirmados, em 24 horas, 13 747 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Relatório desta sexta-feira (4 de março) indica que mais 21 pessoas morreram devido à infeção por SARS-CoV-2.
No que diz respeito às novas infeções, o maior número de casos do dia foi registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (5182), seguido pelo Centro (3008), Norte (2037), Alentejo (1095), Algarve (990), Madeira (753) e Açores (682).
Quanto aos óbitos, foram declarados oito em Lisboa e Vale do Tejo, sete no Norte, quatro no Centro e um no Alentejo e na Madeira.
Os dados mostram também que os hospitais mantém a fase decrescente da sua ocupação por causa da covid-19, sendo que há agora 1267 internados (menos 33 que no dia anterior), dos quais 84 estão em unidades de cuidados intensivos (menos seis). Há mais 6424 pessoas que recuperaram da doença.
Em dia de atualização da matriz de risco, de acordo com os dados disponibilizados pela DGS, regista-se uma diminuição da incidência, que é agora de 1512,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes a nível nacional (era de 1638,1 na quarta-feira). Já no continente é de 1432,4 casos (era de 1557,3).
Já o R(t) no território nacional é de 0,78 (era de 0,76 na quarta-feira) e de 0,76 continente (era de 0,75), ou seja, mantém-se a tendência de subida.
Boletim diário dá conta que Portugal tem agora 481 321 casos ativos de covid-19, o que corresponde a mais 7302 que no dia anterior.
Esta atualização da evolução da situação epidemiológica acontece no dia em que a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que o centro de vacinação contra a covid-19 na FIL, no Parque das Nações, vai encerrar no domingo. Passam a existir "três alternativas" numa "escala mais pequena", anunciou a autarquia.
"Estamos a caminhar para a endemia, portanto a situação é muito diferente e, neste momento, já não fazia sentido ter aqui este centro", afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo-se ao centro de vacinação na FIL, o maior do país, inaugurado em 1 de dezembro do ano passado.
O encerramento deste centro acontecerá já no domingo, 6 de março, e a partir da próxima semana vão passar a existir "três alternativas" para vacinação contra a covid-19, em que se mantém em funcionamento o pavilhão desportivo da Ajuda e voltam a dar resposta o Templo Hindu e os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.
"Vamos continuar numa escala mais pequena, com 2.500 inoculações possíveis por dia", disse o autarca, assegurando que o município continuará a colaborar na vacinação, processo que se encontra "num momento diferente", com parte da população já vacinada.
Refira-se que o governo prolongou a situação de alerta devido à pandemia de covid-19 até ao dia 22 de março, segundo o comunicado do Conselho de Ministros.
A situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, terminava na próxima segunda-feira.
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira "a resolução que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença covid-19, até às 23.59 do dia 22 de março de 2022", refere o comunicado.
Segundo o Governo, a resolução, que entra em vigor a 8 de março, mantém inalteradas as medidas atualmente em vigor.
Entre as medidas em vigor está a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes.
Para quem não tem a dose de reforço da vacina contra covid-19, mantém-se a obrigatoriedade do teste negativo ao coronavírus SARS-CoV-2 nas visitas a lares e em estabelecimentos de saúde, tendo em conta que são grupos de especial vulnerabilidade.