Portas: Reformas na Segurança Social exigem consenso com PS

Portugal tem 3,5 milhões de pensionistas e aposentados, que precisam de "segurança e previsibilidade" quanto ao valor das pensões de reforma, observou esta quarta-feira o vice-primeiro-ministro Paulo Portas.
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"Quem procura consensos não vai estar a criar modelos ou preferências" sobre uma matéria que tem de "ser sujeita a consenso" entre os três partidos do arco da governação, disse Paulo Portas.

O governante, à margem da conferência "Português: Língua de oportunidades" organizada pelo DN no âmbito das comemorações dos 150 anos da sua fundação, insistiu que os problemas de sustentabilidade da Segurança Social variam consoante os diferentes sistemas de proteção social existentes.

Na base desta posição de Paulo Portas estiveram declarações recentes da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, admitindo novos cortes nos valores das pensões - na casa dos 600 milhões de euros - como forma de garantir a sustentabilidade da Segurança Social.

Portas referiu ainda que o Governo já disse em diferentes ocasiões que a reforma da Segurança Social "tem de ser objeto" de consenso com o PS, pois envolve matérias intergeracionais que atravessam várias legislativas e "têm de ter o acordo dos três" principais partidos.

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