Paulo Portas numa apresentação do novo livro de MEC
A primeira apresentação realiza-se no sábado às 17:00 na loja A Vida Portuguesa, no largo do Intendente, em Lisboa, seguindo-se no dia 10 às 18:00 na Casa das Artes, no Porto, anunciou a Porto Editora que chancela a obra.
O livro "Amores e saudades de um português arreliado" foi publicado no passado dia 22 de abril, sucedendo a "Como é linda a puta da vida", editado a 22 de abril do ano passado, e que marcou a entrada do jornalista para o catálogo da Porto Editora.
A obra é mote para diversas conversas entre o autor e várias personalidades, nomeadamente, no dia 18 às 17:00 n'A Vida portuguesa, em Lisboa, sobre "A época da Escrítica Pop", com os músicos Pedro Ayres Magalhães, Rui Reininho e Zé Pedro. Uma conversa "sobre música, modernidade & mocidade em 1980-82", afirma o comunicado da Porto Editora.
No dia 24, também às 17:00 e neste mesmo espaço lisboeta ao Intendente, o mote da conversa entre Esteves Cardoso e a gastrónoma Maria de Lurdes Modesto é "Em Portugal não se come mal", na qual se abordarão os "vícios e confortos da alimentação nacional".
"Os anos de O Independente" é o tema da conversa entre o atual vice-primeiro-ministro Paulo Portas e Esteves Cardoso, que falarão no dia 31 à mesma hora e no mesmo local "sobre uma aventura jornalística e a vontade de mudar o mundo".
A obra "Amores e saudades de um português arreliado" é também motivo de uma maratona de leitura no dia 11 das 10:30 às 19:30 na loja A Vida Portuguesa, no Intendente, em Lisboa, com a participação limitada a 150 pessoas.
No prefácio de "Amores e saudades de um português arreliado", Esteves Cardoso afirma que "dantes, tentava escrever coletivamente, generalizando sempre que podia", mas, atualmente, tem aprendido que "é melhor" escrever sobre os próprios sentimentos, porque "os leitores facilmente apagam e substituem os objetos de amor, saudade e arrelias" que o agitam.
"Uma emoção bem contada é uma emoção que toda a gente sente", atesta o autor, para rematar em seguida: "A melhor coisa que pode acontecer a quem escreve é alguém, do outro lado, pensar 'sim, é mesmo assim'".
"A única coisa é a vida. A única coisa é a vida de cada um. Sem vida, nada feito. Viver não é a melhor coisa que há: é a única coisa. Cada momento da vida não é único. Mas há momentos únicos. A nossa felicidade não é passá-los como quisermos. É dar por ela a aproveitá-los", afirma o autor, a dado passo da narrativa.
Com este novo livro, vão chegar também às livrarias as reedições de "As minhas aventuras na República Portuguesa", revistas pelo autor, aumentando para sete as obras de Miguel Esteves Cardoso, com capas de Rui Ricardo, publicadas pela Porto Editora.
Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa, em 1955, estudou no Reino Unido, iniciou-se na crítica na revista Música & Som e no antigo semanário Sete, passando depois pelo Expresso, antes do semanário O Independente, que dirigiu e do qual foi um dos fundadores, à semelhança da revista K, que se seguiu. Desde 2009, escreve diariamente uma crónica no jornal Público.
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