Operação Fizz: sentença adiada, julgamento prossegue dentro de 10 dias
O tribunal concedeu nesta segunda-feira um prazo de dez dias para as partes no processo da Operação Fizz se pronunciarem sobre alterações feitas no processo de acusação.
A sessão iniciou-se com a leitura, pelo juiz Alfredo Costa, das alterações ao texto da acusação, em que o antigo procurador Orlando Figueira, o advogado Paulo Branco e o empresário Armindo Pires respondem pelo alegado crime de branqueamento.
A defesa e a acusação pediram um prazo para apreciar as alterações feitas e sobre as quais deverão pronunciar-se.
Orlando Figueira, no final da curta sessão, disse aos jornalistas lamentar o atraso agora aprovado: "Tenho a vida parada", à qual o processo "provoca danos irreparáveis".
O coletivo de juízes alterou a qualificação jurídica do crime de branqueamento em que são acusados Orlando Figueira, Paulo Branco e Armindo Pires, bem como a data inicialmente constante da acusação sobre o período em que o ex-procurador exerceu funções no Ministério Público.
O caso envolve o antigo vice-presidente angolano Manuel Vicente, cujo processo foi separado e enviado para Luanda.