Obama critica Trump por desvalorizar avisos de pandemia mortal

Antigo presidente dos Estados Unidos critica sucessor por desvalorizar os perigos do novo coronavírus
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou esta terça-feira o seu sucessor, Donald Trump, por ter desvalorizado os avisos de uma pandemia mortal do novo coronavírus.

"Estamos a ver as consequências provocados por aqueles que desvalorizaram os avisos de uma pandemia", afirmou no Twitter.

Os Estados Unidos agora têm mais de 165.000 casos confirmados de coronavírus, um recorde mundial, enquanto o número de mortos nos EUA ascende aos 3.400.

O governo de Trump tem enfrentando fortes críticas por não ter atendido aos primeiros alertas globais sobre o surto do novo coronavírus, depois de o número de mortos ter começado aumentar em países como China e Itália.

Obama criticou ainda Trump por desvalorizar as consequências das alterações climáticas. "Não podemos arcar com mais consequências da negação das alterações climáticas. Todos nós, especialmente os jovens, temos que exigir mais do nosso governo em todos os níveis e votar nas eleições deste outono", frisou nas redes sociais.

O tweet de Obama incluiu um link para um artigo sobre as novas regras do governo de Trump.

Em comunicado, a secretária de Transportes, Elaine Chao, disse que a Agência de Proteção Ambiental e o Departamento de Transportes estão a reverter os "padrões de economia de combustível cada vez mais inatingível e de emissões de CO2 de veículos".

O rigor desses padrões, chamados CAFE, será agora aumentado em 1,5% ao ano até 2026, substancialmente menor do que os aumentos anuais de cerca de 5,0% emitidos em 2012, informou a EPA.

Até esta terça-feira, Obama raramente se tinha envolvido na corrida presidencial de 2020, em que o seu ex-vice-presidente Joe Biden se apresenta como o democrata que provavelmente enfrentará Trump nas eleições de novembro.

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