O que disse Rosa Grilo. "Não, de todo. Não tenho nada a ver com isso"
O marido de Rosa Grilo desapareceu a 16 de julho, em Cachoeiras, Vila Franca de Xira. Foi encontrado a mais de 130 km, perto de Alcôrrego. Avis, a 23 de agosto. Transcrevemos o que disse a mulher à TVI e SIC sobre o que se passou e o seu eventual envolvimento na morte do marido.
"Não, de todo. Não tenho nada a ver com isso. O Luís faz-me muita falta, faz parte da minha vida desde sempre. Difícil é imaginar o resto da minha vida sem ele", TVI, 4 de setembro.
"Não, claro que não." SIC, 6 de setembro.
As vezes que foi ouvida pela PJ, referindo ser sempre como testemunha:
"A PJ tem-me dado muito apoio, percebo que estão a trabalhar, estão a fazer o melhor que podem, tenho de estar sempre em contacto com eles e sinto-me muito útil, porque isto é desesperante". SIC
Explicações para o que poderia ter acontecido:
"Honestamente, não acredito que alguém lhe tenha feito mal propositadamente, ou que tenha sido uma coisa premeditada, não acredito que queiram incriminar-me. O roubo coreu mal por causa da bicicleta [que não apareceu], não é a mais valiosa que ele tem mas valia alguma coisa. Ou, então, atropelaram-no e as coisas depois correram mal", TVI
Reação a algumas hipóteses para o homicídio, como ser um crime passional:
"Não acredito. Nesta altura, toda a gente fala tudo, as pessoas dizem tudo, sem fundamento, que é uma coisa extraordinária, Nós não temos nenhuma pista, não há nada que aponte em direção nenhuma e as pessoas inventam as maiores barbaridades sem fundamento. Não há fundamente para nenhuma dessas teorias." SIC.
[Vida dupla] "Impossível uma situação dessas, o Luís não tinha tempo quase para treinar, não, não (ri)"
Quem poderia ter cometido o crime.
"Dificilmente alguém teria o Luís como inimigo, dificilmente. Em relação a mim? Também acho que não tenho inimigos (ri-se), porque há pessoas que gostam de nós e outras que não, imagino que [Luís] não teria ninguém que não gostasse dele". SIC
Também comentou quem a criticou a forma como se apresentou no funeral:
"Uma das coisa que me contaram, por exemplo, no funeral do Luís. Muita gente me criticou por ir de branco, mas as pessoas não percebem sequer, e não era para perceber, o que fiz foi levar uma camisola que o Luís ganhou na última prova". TVI
A sua versão do que aconteceu no dia 16 de julho.
[Por volta das 16:00] "Ele disse disse vou dar uma voltinha de bicicleta e que estava em casa por volta das seis porque iria começar a treinar natação e o meu filho e ele andam no mesmo sítio".
(por volta das 18:00) "Inicialmente, enviei mensagens, não me respondeu, e telefonei. Com o tempo a passar comecei a ficar mais alarmada e, com o aproximar da noite, muito mais. A bicicleta não tem luz, tem apenas um refletor, ele nunca anda de noite de bicicleta". SIC
Pediu ajuda À GNR por volta das 20:00.