MP quer José Malhoa julgado por conduta violenta

O Ministério Público pediu hoje ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto que mande julgar o cantor José Malhoa pela alegada agressão, a murro, ao director executivo de uma agência de viagens.
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Os factos ocorreram em Janeiro de 2009, junto ao centro comercial GaiaShopping, em Vila Nova de Gaia, supostamente depois de protestos pela forma como o cantor terá estacionado a sua viatura.

"O Ministério Público vai manter a acusação. Entende que há indícios bastantes que, a manterem-se em julgamento, dão motivo a condenação", considerou a procuradora junto do TIC/Porto, durante o debate instrutório do caso.

A defesa do artista contrapôs que Malhoa se limitou a reagir a uma alegada agressão à sua filha, com 14 anos à data dos factos, que se ia encontrar com amigos no centro comercial.

"Alguém começou aos socos à filha e o senhor Malhoa fez o que qualquer pai faria. O pai limitou-se a defendê-la", argumentou a advogada do cantor, que disse só entender esta acusação por o alvo ser uma figura pública.

"Pena é que a miúda não tenha ido ao Centro de Saúde mostrar as nódoas negras com que ficou", acrescentou.

Na sequência de uma queixa do visado, o Ministério Público de Gaia acusou José Malhoa pela prática de um crime de ofensa à integridade simples à pessoa do director executivo da agência de viagens, decisão de que o cançonetista discordou, pelo que pediu a instrução do processo.

A prova contra Malhoa assenta em quatro testemunhos e num relatório médico-legal respeitante às mazelas sofridas pela vítima, assistente no processo.

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