Morreu Gustavo Moura, antigo diretor do Açoriano Oriental

O Presidente da República já manifestou as suas condolências à família, assim como o primeiro-ministro e o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro.
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Faleceu na segunda-feira o jornalista e histórico diretor do jornal Açoriano Oriental Gustavo Moura, no Hospital Espírito Santo em Ponta Delgada com 85 anos. Moura foi diretor do jornal desde janeiro de 1979 a junho de 2000.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, manifestou esta terça-feira pesar pela morte de Gustavo Moura, acrescentando que este inspirou "várias gerações de jornalistas".

Gustavo Moura, diz Vasco Cordeiro numa nota enviada à família e divulgada pelo seu gabinete, "foi um dos nomes maiores do jornalismo da região e um incansável e tenaz defensor do povo açoriano". "Além de ter marcado e inspirado várias gerações de jornalistas, o senhor Gustavo Moura, ao longo da sua carreira, assumiu de forma desassombrada e combativa a defesa dos interesses dos Açores, interpretando, no seu tempo e no seu modo, o princípio da 'livre Administração dos Açores pelos açorianos'", refere o chefe do executivo açoriano.

Vasco Cordeiro lembra ainda que foi atribuída ao jornalista, em 2010, a Insígnia Autonómica de Reconhecimento. "Endereço as mais sentidas condolências a toda a sua família, certo de que o legado deixado pelo senhor Gustavo Moura, desde logo, como jornalista, é fator de enriquecimento da nossa vida coletiva como povo e como região", acrescenta o governante.

Também o primeiro-ministro, António Costa, já manifestou pesar pela morte de Gustavo Moura, um "decano dos jornalistas açorianos". "Associo-me na homenagem a Gustavo Moura, decano dos jornalistas açorianos, que ontem [segunda-feira] faleceu. O seu profissionalismo e dedicação por um jornalismo sério e de qualidade e a sua defesa pela autonomia dos Açores, são marcas que nos deixa nas nossas memórias", diz o chefe do Governo, em mensagem enviada à agência Lusa. António Costa deixa ainda "as mais sentidas condolências" à família e amigos de Gustavo Moura.

Ainda o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta terça-feira a morte do jornalista Gustavo Moura, histórico diretor do Açoriano Oriental, que classificou como uma referência da comunicação social no arquipélago.

"Uma referência para o Jornalismo da Região Autónoma, Gustavo Moura construiu, desde os tempos de comentador desportivo no "Açores" às mais de duas décadas como diretor do "Açoriano Oriental", uma longa carreira em prol da Informação nas ilhas e foi, enquanto correspondente do Diário de Lisboa, mas também da BBC e da France Presse, uma voz atenta e autodidata sobre os Açores para o resto do mundo. Condecorado em 2001 com a Ordem do Mérito, conquistou o respeito e a amizade dos seus conterrâneos", refere Marcelo numa nota no portal da Presidência da República na Internet. Marcelo Rebelo de Sousa endereça ainda condolências à família de Gustavo Moura.

Graça Fonseca, Ministra da Cultura, também escreveu uma nota onde manifesta o seu pesar pela morte do antigo diretor do Açoriano Oriental. "Reconhecido pelos seus pares na forma como desenvolveu o seu trabalho jornalístico e em prol da autonomia da Região, Gustavo Moura deixa uma marca de rigor, dedicação e qualidade não apenas nos Açores, mas também no país", escreveu a ministra na nota. Terminou a mensagem enviando "sentidas condolências" à família.

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