Moita Flores pede reforço policial em ações de campanha
Numa carta enviada hoje, a que a agência Lusa teve acesso, Moita Flores revela que o pedido vem na sequência do "crescendo de violência por parte dos apoiantes do movimento IOMAF [Isaltino Oeiras Mais À Frente que candidata Paulo Vistas]".
Moita Flores acusa os apoiantes do seu adversário de "injúrias, insultos e outras minudências criminais" e recordou os incidentes do passado domingo, na "Corrida do Tejo" quando "vários elementos responsáveis daquela candidatura espancaram elementos da comitiva".
O vandalismo à viatura pessoal do seu diretor de campanha, na quarta-feira, terá sido determinante para que Moita Flores pedisse mais policiamento.
"É neste contexto que venho solicitar um reforço dos meios de segurança nos dias 21, pelas 10:00 junto ao Mercado de Algés, e no dia 22, pelas 10:00 em Caxias, na Marginal", lê-se.
A agenda do candidato do IOMAF tem previstas ações de campanha nos mesmos sítios e às mesmas horas.
Em declarações à agência Lusa, Moita Flores sublinhou que esta campanha está "a ir longe de mais".
"Não queremos fazer mal a ninguém. A batalha deve ser de ideias e não de outra coisa", acrescentou o candidato do PSD, numa arruada no Bairro dos Navegadores, em Porto Salvo.
Pelo caminho encontrou alguns fiéis de Isaltino Morais que, contudo, não desmotivaram o candidato.
"Há muitos fiéis ao Isaltino nos bairros sociais, eu bem sei, mas ele já cá não está e alguns já perceberam que a continuidade acabou", disse.
Moita Flores prometeu criar programas de integração para as comunidades que vivem nos bairros sociais.
"Os bairros sociais de Oeiras, que são muitos, precisam de uma intervenção urgente. Queremos investir no diálogo intercomunitário e em melhor condições de habitação, com formação e acesso ao direito de ter as coisas", sustentou.
As eleições autárquicas de 29 de setembro têm como candidatos à Câmara de Oeiras, além de Moita Flores (PSD), Marcos Sá (PS), Paulo Vistas (movimento Isaltino Oeiras Mais À Frente), Paulo Freitas do Amaral (CDS-PP), Daniel Branco (CDU), Carlos Gaivoto (BE), Richard Warrel (PAN) e Joaquim Manuel Ferreira (PCTP/MRPP).