Metro declara guerra ao tecido. Bancos passam a ser de cortiça
O Metropolitano de Lisboa declarou guerra ao tecido: todos os bancos do metro vão passar a ser todos revestidos em cortiça. A empresa vai renovar os interiores de toda a frota, com a substituição gradual, durante este ano, dos atuais banco por outros semelhantes, mas com novo revestimento.
O Metro de Lisboa faz questão de referir que esta renovação coincide com a "Lisboa Capital Verde da União Europeia", que arranca no final desta semana. "Os novos bancos serão revestidos com um produto que é de origem nacional, com custo inferior, mais fácil de manter e amigo do ambiente, a cortiça. O novo material dos assentos e costas, que vai substituir o atual tecido, é formado por um compósito de cortiça, sendo mais percetível a sua textura e a sua cor natural."
Desde 2013 que o Metropolitano de Lisboa tem seis carruagens com cerca de 200 bancos em cortiça.
A durabilidade prevista para os novos bancos com revestimento de cortiça é estimada em 15 anos, sendo maior doa forra em tecido, o que poderá garantir melhores condições de utilização pelos passageiros.
"Com os novos bancos, mais ergonómicos e resistentes, as carruagens do metro vão receber este material natural, que é nacional e amigo do ambiente, cumprindo os requisitos de emissão de fumos e gases tóxicos, conferindo ao interior das carruagens um aspeto rejuvenescido e totalmente modernizado", diz o Metropolitano de Lisboa em comunicado.
A substituição de todas as carruagens da frota do metro - que será realizada por meios da empresa - vai prolongar-se por todo o ano de 2020, com duas novas unidades triplas a serem equipadas semanalmente com bancos de cortiça.