Marinha. Oficial farmacêutica com termo de identidade e residência

Militar alegadamente vendia, a lares de terceira idade, material farmacêutico adquirido através da Marinha.
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Uma oficial superior da Marinha foi colocada esta terça-feira com termo de identidade e residência por suspeitas de desviar para a sua empresa privada material médico comprado ramo, soube o DN.

A oficial em causa, capitão-de-fragata, é diretora do centro de abastecimento sanitário da Marinha na base naval de Lisboa (Alfeite).

Fonte oficial da Marinha confirmou o caso ao DN, limitando-se a adiantar que vai ser aberto um processo disciplinar à referida oficial farmacêutica em função dos indícios existentes.

A operação ocorreu cerca das 09:30 desta manhã, quando elementos da PJ Militar acompanhados por membros do Ministério Público foram àquela unidade militar.

Segundo fontes militares, o caso foi iniciado há mais de um ano com base em suspeitas internas. Em causa estavam discrepâncias na contabilidade do material farmacêutico adquirido pela Marinha e o que depois era disponibilizado aos militares.

Sendo proprietária de uma empresa de venda de produtos de apoio a lares de terceira idade, a oficial farmacêutica adquiria grandes quantidades de material a preços mais baixos.

Depois, a Marinha recebia notas de crédito da referida empresa - estando por saber se a Marinha era mesmo ressarcida - que obtinha assim aqueles produtos por um custo inferior ao das empresas concorrentes.

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