"É grande a tentação de responder só à senhora Marine Le Pen, que me cobre de ternuras nas suas intervenções" no Parlamento Europeu. Assim principiou o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, a sua intervenção final no debate sobre a moção de censura apresentada pelos eurocéticos e extrema-direita a propósito das revelações sobre os benefícios fiscais concedidos pelo Luxemburgo a grandes empresas. Um esquema em vigor antes e durante o período em que Juncker chefiou o governo do grão-ducado..A dirigente da extrema-direita francesa fora a última a intervir no debate sobre a moção, que subscreveu em conjunto com os eurocéticos britânicos do UKIP e os populistas italianos do Movimento Cinco Estrelas, e afirmara que ter Juncker na presidência da CE "seria tão credível como nomear Al Capone para dirigir uma comissão para a segurança e ética". Le Pen dissera ainda que o Juncker ajudou a "empobrecer outros países" da União Europeia ao ser conivente com este esquemas de evasão fiscal..Leia mais na edição impressa ou no epaper do DN