Maria de Medeiros, a melhor entre pares
A GDA gosta de atores de cinema e todos os anos atribui os prémios de melhores atores de cinema. Depois de uma edição virtual, este ano, os prémios relativos aos filmes de 2020, foram atribuídos numa cerimónia presencial na qual o DN teve acesso no Teatro Trindade, em Lisboa.
Prémios dados por atores a atores num evento despedido de público mas com uma noção de rigor exemplar. O ator Pedro Inês apresentou uma cerimónia que serviu para consagrar Maria Medeiros em Ordem Moral, de Mário Barroso. Este ano, não se distinguiram atrizes e atores e as categorias não tiveram género.
No habitual prémio de melhor interpretação revelação, a estatueta transparente foi para um homem, neste caso para o jovem João Nunes Monteiro, absolutamente vital em Mosquito, de João Nuno Pinto, história sobre os infernos de um soldado na Guerra do Ultramar. No discurso de vitória, o ator que este ano brilhou em Diários de Otsoga, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes, salientava a precariedade do setor.
Catarina Wallenstein, que o ano passado tinha sido premiada em Mar, de Margarida Gil, venceu a interpretação secundária com Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança, coprodução luso-brasileira. Uma vitória que deixou a atriz-cantora emocionada.
Em breve, o DN na edição papel publicará reportagem completa do evento.