Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido com uma estrela de rock em Fronteira, no Alentejo, no arranque das suas presidências abertas: o Portugal Próximo. Aplausos ao sair do carro, toda a população, dos novos e velhos, a quererem tirar fotos e ainda sessões autógrafos. Junto ao pelourinho do município (da cor do seu PSD), o Presidente da República explica que escolheu começar "pelo interior porque somos um só Portugal".."Falei em proximidade e estou aqui!", disse Marcelo durante a intervenção da sua primeira grande deslocação em solo nacional. Quanto ao nome escolhido para estas jornadas, Portugal Próximo, o Presidente explicou que "é próximo porque é de proximidade das pessoas, de estar junto das pessoas, ouvir os seus dramas, os problemas, as alegrias, as tristezas, as ilusões, as desilusões"..Marcelo apelou ainda a que o Alentejo não desperdice os fundos comunitários do Portugal 2020, uma vez que "é uma oportunidade de recorrer a fundos europeus", que pode não se repetir. "Ninguém nos garante que haverá um Portugal 2024 ou 2025"..A primeira preocupação de Marcelo quando chegou a Presidente for unir o país que estava dividido entre esquerda e direita, agora quer unir o grande fosse entre litoral e interior. "Não pode haver diferenças entre os que vivem mais perto do mar e os que vivem mais longe do mar", lamentou o Presidente..O Presidente alertou para o problema da desertificação e do envelhecimento da população (embora rodeado de crianças), dizendo que é "preciso um esforço de todos" para que seja criado emprego, em áreas como a "agricultura ou o turismo", lembrando que Fronteira fica entre "duas grandes capitais: Lisboa e Madrid"..Mais uma vez, o Presidente voltou a apelar ao orgulho nacional e ao otimismo, defendendo que "não podemos ser pessimistas. Temos de acreditar em nós próprios"..No final da intervenção, Marcelo foi invadido por dezenas de crianças que lhe pediram diversos autógrafos. Está lançada a primeira ação de Marcelo no país.