Marcelo apela: "Vacinem-se os que ainda não se vacinaram"
O Presidente da República quis esta tarde de domingo visitar o centro de vacinação de Alcabideche e aproveitou para fazer um apelo: "Vacinem-se os que ainda não se vacinaram".
Ao lado do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, Marcelo Rebelo de Sousa frisou aos jornalistas que "quanto mais nos aproximarmos dos 80 ou 85% de vacinação melhor". E lançou mais uma recomendação também, a de que os cidadãos mantenham os comportamentos de distanciamento social e até a máscara facial até se perceber os números de agosto e meados de setembro.
Ele que foi dos primeiros a usar a máscara, será "dos últimos a tirá-la", quando questionado sobre a eventualidade de deixar de ser obrigatória. Mas remeteu essa decisão para o Parlamento, que reunirá em setembro. "É uma boa coincidência", disse já que no próximo mês haverá mais certezas sobre o impacto da vacinação, sobretudo nas camadas mais jovens da população".
Antes de começar a visita ao Centro de Vacinação de Alcabideche, o Presidente quis ainda deixar uma nota de apoio a todos os que têm estado envolvidos no combate à pandemia.
Marcelo começou por felicitar vice-almirante Henrique Gouveia e Melo - a quem condecorou esta semana - pelo "grande sucesso da vacinação". Estendeu esse elogio à ministra da Saúde, à diretora-geral da Saúde, aos responsáveis os centros de vacinação e aos profissionais de saúde "que viram a sua vida alterada" até no verão.
Mas Marcelo fez mesmo questão dirigir palavras de apreço a Graça Freitas, de quem disse que "ao dar acara todos os dias", em ano e meio de pandemia, "só lhe podemos estar gratos".
Assumindo que era um adepto da vacinação dos jovens entre os 12 e os 15 anos, Marcelo afirmou-se "satisfeito" com a decisão da DGS de ter "aberto esse espaço de liberdade" e também com a adesão dessa camada da população portuguesa.
"Estou satisfeito, com o alargamento da DGS que, com base de fundamentação técnica, veio ao encontro das preocupações políticas", disse.
Já sobre a decisão do governo dos Açores começar a dar a terceira dose de vacina, o Chefe de Estado apenas se limitou a recordar a autonomia regional.