Oito mortos, mais 40 internados e 2323 novos casos de covid-19
Foram registados mais 2 323 casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), elevando para mais de 907 974 o número total de infetados confirmados desde o início da pandemia.
Relatório diário deste domingo (11 de julho) refere também que oito pessoas morreram devido à infeção por SARS-CoV-2. O número de internados volta a subir. São agora 672 (mais 40 do que no sábado), dos quais 153 estão em unidade de cuidados intensivos (mais nove do que ontem).
O boletim da DGS aponta também que há mais 1 019 recuperados da doença e mais 1 296 casos ativos e 1 127 em vigilância.
A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que apresenta maior número de novos casos, 1 058, e onde se concentram a maioria das mortes, seis. A região norte registou mais 693 casos, a do centro mais 226 e ambas sem nenhum óbito.
A região do Alentejo contabilizou mais 64 novas infeções por covid-19, tendo morrido uma pessoa, tal como na do Algarve, mas nesta região com 242 novos casos. O arquipélago dos Açores tem 31 novos casos e a Madeira apenas 9, sem qualquer óbito.
Diretora-geral da Saúde garante que as vacinas são todas eficazes e acredita que a partir de setembro teremos condições de acabar com as restrições.
Graça Freitas admitiu este domingo, em entrevista ao JN e TSF, que em setembro 80% da população tenha já recebido uma dose das vacinas contra a covid-19, incluindo jovens entre os 12 e os 15 anos.
"Já trabalhando no pressuposto de termos autorização dos 12 aos 15 anos, apesar do parecer técnico, que já o li e conheço, ainda não ter sido publicado pela comissão de vacinação", disse a diretora-geral.
Uma maior oferta de vacinas permitiu ao país aumentar o ritmo e atingir na sexta-feira 70% da população adulta vacinada contra a covid-19 com pelo menos uma dose, explicou hoje o secretário de Estado da Saúde.
"Dissemos desde o início que o ritmo de vacinação seria o ritmo a que as vacinas chegassem a Portugal. Até agora, conseguimos isso. O aumento do ritmo, que, como é evidente, exige um esforço maior, tem sobretudo a ver com o maior número de vacinas que está a chegar ao país neste momento", disse à agência Lusa Diogo Serras Lopes.