Já morreram mais de 20 mil pessoas de covid em Portugal

Em dia com 56 mortes, o boletim diário da DGS informa que há agora 2 442 pessoas hospitalizadas devido à covid-19 - mais 5 do que ontem.
Publicado a
Atualizado a

Portugal registou 54 693 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório desta quarta-feira (2 de fevereiro) dá ainda conta de mais 56 mortes associadas à infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

Em Portugal, a totalidade de mortos com covid-19 ultrapassou os 20 mil, sendo que, ao dia de hoje existe um total de 20 024 óbitos desde o início da pandemia.

No que se refere aos dados sobre a situação nos hospitais portugueses, há atualmente 2442 internados (mais 5 do que ontem), dos quais 149 (menos 6 doentes que ontem) estão em unidades de cuidados intensivos.

Portugal soma agora 613 013 casos ativos da doença, sendo que há mais 33 989 pessoas que recuperaram da infeção, refere o boletim da DGS.

Nesta quarta-feira o maior número de casos surgiu no Norte do país com mais 10 763 de casos infetados.

Na matriz de risco, a incidência nacional é hoje de 7081,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes, um crescimento face ao número de segunda-feira: 6836,6. No continente a incidência é de 7111,8 casos de infeção 100 000 habitantes, o que também é um crescimento face ao último dia de contagem, na passada segunda-feira 6848,7 .

O R(t) é de 1,09 a nível nacional e de 1,10 no Continente. Baixou em relação aos números divulgados na segunda-feira, onde se registaram valores de 1,13 e 1,14, respetivamente.

Segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), esta modalidade de vacinação está também disponível para as pessoas a partir dos 18 anos que foram vacinadas com a Janssen há pelo menos 90 dias.

Além da `casa aberta", o portal do autoagendamento para a vacinação permite, desde segunda-feira, a marcação para a primeira dose da vacina de crianças dos 5 aos 11 anos, que serão vacinadas no próximo fim de semana.

Entretanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou ser prematuro que qualquer país "declare vitória" à pandemia, alegando que, desde o surgimento da variante Ómicron, já foram registadas mais de 90 milhões de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2.

"É prematuro para qualquer país se render ou declarar vitória" em relação à pandemia de covid-19, alertou o diretor-geral da OMS, em conferência de imprensa, poucos dias depois de ter passado dois anos da declaração de emergência pública de preocupação internacional.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, desde que a variante Ómicron foi identificada, apenas há 10 semanas, quase 90 milhões casos de infeção foram registados pela organização, "mais do que foi reportado em todo o ano de 2020".

"Estamos a assistir a um aumento preocupante de mortes em muitas regiões do mundo", alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, que se manifestou ainda preocupado com a "narrativa que está a vingar em alguns países" que, por causa das vacinas e da alta transmissibilidade e reduzida severidade da Ómicron, prevenir a transmissão "não é mais possível ou necessário" para prevenir a transmissão do vírus.

"Nada podia estar mais longe da verdade", salientou o diretor-geral da OMS, dizendo que a organização não apela a que os países regressem aos confinamentos, mas que "protejam as suas populações usando todas as ferramentas à sua disposição" para combater a pandemia.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt