Mais 3 mortes e 559 casos em Portugal. Rt e incidência sobem

Há agora 55 pessoas com covid-19 internadas nos cuidados intensivos, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
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Registaram-se mais 559 casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório desta sexta-feira (21 de maio) indica que morreram mais 3 pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2.

Estão agora internados 207 pessoas (menos 1 que ontem), das quais 55 em unidades de cuidados intensivos, menos 3 que ontem.

Os dados da DGS indicam que o Rt subiu e passou a ser de 1.03 a nível nacional, e o mesmo no continente. A incidência também subiu nas últimas 24 horas e passou para 52,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes a nível nacional. E 49,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes no Continente.

Dados atualizados da pandemia em Portugal um dia depois de se saber que a task force do plano de vacinação vai implementar um sistema que passa por iniciar a vacinação de várias faixas etárias com o intervalo de uma semana, entre o final de maio e o início de junho, e em simultâneo.

Assim sendo, primeiro começarão a ser vacinados os maiores de 50 anos. Uma semana depois os maiores de 40 e uma semana mais tarde os maiores de 30. Segundo explicou ao DN fonte da task force, o auto agendamento para estas faixas etárias será aberto uns dias antes do início da vacinação, embora, neste momento, ainda não seja possível avançar com datas.

Já esta sexta-feira, o DN dá conta que a Administração Regional de Saúde do Algarve vai receber mais vacinas para poder acelerar o processo de vacinação, segundo fonte da task force, liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo,.

O objetivo "é poder vacinar-se mais rapidamente a população maior de 60 anos para se iniciar ao mesmo tempo em todo o país a vacinação faseada e em simultâneo das faixas etárias dos 50, 40 e 30 anos", explicou a mesma fonte.

Também hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez saber que o excesso de mortalidade causado pela pandemia é duas a três vezes maior do que as mortes atribuídas à covid-19 desde o surgimento dos primeiros casos no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Segundo a OMS a covid-19 causou pelo menos três milhões de mortes diretas e indiretas em 2020, enquanto o número de mortes atribuídas ao vírus foi de cerca de 1,8 milhões.

"Isso corresponde a estimativas semelhantes que preveem que o número total de mortes é pelo menos 2 a 3 vezes maior" do que o número oficial de mortes da covid, disse em conferência de imprensa a vice-diretora geral responsável pelos dados da OMS, Samira Asma.

De acordo com seus cálculos, a especialista estima que a pandemia já causou "cerca de 6 a 8 milhões" de mortes diretas e indiretas.

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