283 doentes em UCI. Valor mais baixo desde o início de novembro
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 642 casos de covid-19 e 22 mortes, de acordo com os dados atualizados da Direção-Geral da Saúde (DGS), valores que remetem para 25 de outubro e para o final do primeiro período de confinamento, em finais de abril. No total já morreram 16 617 desde o início da pandemia em Portugal.
O boletim epidemiológico desta quarta-feira (10 de março) indica ainda que se mantém a tendência de diminuição no número de internados. Há agora 1 201 doentes hospitalizados, menos 77 doentes que ontem. Nas unidades de cuidados intensivos estão agora 283, menos 29 doentes que ontem, 9 de março. Pela primeira vez, desde 2 de novembro (294), que existem menos de 300 doentes em unidades de cuidados intensivos.
Na véspera de se conhecer o plano de desconfinamento, que o Governo vai apresentar amanhã após a reunião do Conselho de Ministros, a DGS informou também esta quarta-feira que os professores, o pessoal não docente e as pessoas com trissomia 21 vão ter prioridade na vacinação contra a covid-19.
Segundo a atualização da norma da DGS, as pessoas com trissomia 21 são incluídas nos grupos prioritários "pelo risco acrescido de evolução para covid-19 grave".
Já quanto aos professores e ao pessoal e não docente, a DGS esclarece que estão abrangidos os que trabalham nos estabelecimentos de ensino e educação e nas respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo, "de acordo com o plano logístico que será implementado".
Na norma relativa à vacina da AstraZeneca hoje atualizada, de forma a permitir a sua utilização sem reservas a partir dos 18 anos, a DGS sublinha que tal decisão se deve à segurança, qualidade e eficácia comprovadas.
"Esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos", indica a autoridade de saúde, em comunicado.
A nível global, a pandemia fez, pelo menos, 2 611 162 mortes desde que os primeiros casos foram detetados na cidade chinesa de Wuhan, em dezembro de 2019, segundo um balanço feito pela agência de notícias AFP. Em todo o mundo, foram confirmados mais de 117 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus.
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com 527 699 mortes em 29 096 052 casos, refere a AFP.