No documento que substancia a queixa do PTP-M e que foi entregue no Ministério Público é referido que Alberto João Jardim utilizou "abusivamente o património da Região Autónoma da Madeira e os funcionários públicos que se encontram sob a sua tutela para fins eleitorais e de campanha eleitoral".."O PTP-M tomou conhecimento pelo Diário de Notícias da Madeira que, no dia 03 de Agosto de 2011, o presidente do Governo Regional da Madeira havia realizado no dia anterior um almoço nas instalações da Presidência do Governo Regional, na Quinta Vigia para um grupo restrito de deputados exclusivamente do PSD e para o secretário-geral do PSD, Jaime Ramos", adianta ainda o documento, divulgado também à comunicação social..Em causa está um almoço de despedida aos deputados sociais-democratas que terminam em Outubro os respectivos mandatos na Assembleia Legislativa da Madeira.."A realização desta actividade partidária nas instalações do Governo Regional, com os funcionários do Governo e com custos para a Região, é agravada pelo facto de ter ocorrido durante o período eleitoral que antecede a realização das eleições legislativas de 09 de Setembro de 2011 e constitui, assim, um claro abuso de poder com fins eleitorais", finaliza a queixa.."Tal como o Al Capone, ele (Alberto João Jardim) ficou com o rabichol preso por uma pequena coisa e essa pequena coisa foi justamente ter usado as instalações do Palácio do Governo na Quinta Vigia para dar uma festa partidária", disse o presidente do PTP-M após a formalização da queixa-crime..Por isso, José Manuel Coelho considerou que Alberto João Jardim pode ser punido por abuso de poder com cinco anos de cadeia e com perda de mandato.