Incêndios de 2012 destruíram 19 milhões de árvores

<div>Os incêndios de 2012 destruíram mais de 48 hectares de floresta, o que representa 19 milhões de árvores, principalmente pinheiro bravo, eucalipto e sobreiro, ficando a maior parte da recuperação a cargo da natureza, segundo dados oficiais.</div> <div> </div>
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De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que se baseou em dados do Sistema de Gestão de Incêndios Florestais (SGIF), no ano passado "terão ardido cerca de 48.067 hectares de povoamentos florestais". Assim, "podemos estimar que terão sido afetados cerca de 19 milhões de árvores, entre exemplares adultos e jovens", acrescenta o ICNF, em resposta à agência Lusa.Inicia-se na quarta-feira a fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais crítica, prolongando-se até 30 de junho.Na fase Bravo vão estar no terreno 6.338 operacionais, 1.472 veículos, 30 meios aéreos e 70 postos de vigia, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Florestais 2013 (DECIF).Em 2012, "as espécies florestais mais atingidas pelos incêndios foram o pinheiro-bravo, seguindo-se o eucalipto e o sobreiro", aponta o ICNF.O instituto refere que, na maioria das situações, principalmente nos povoamentos de pinheiro-bravo, "a regeneração natural constitui a melhor opção". Os técnicos avaliam a resposta dada pelos povoamentos afetados, através da regeneração natural ou da recuperação das próprias árvores, e só depois é ponderada a rearborização.Na resolução dos impactes dos incêndios nas florestas, que pode ter apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), a prioridade vai para a estabilização de vertentes, recuperação de linhas de água e de caminhos. A prevenção de incêndios, que se realiza durante o inverno e primavera, integrou a atuação, por parte do ICNF, de 278 equipas de sapadores florestais, com um efetivo de 1.390 elementos, e 52 equipas do instituto, com 198 elementos, segundo dados desta entidade. Ao nível municipal podem existir "pontualmente" equipas de outras instituições, nomeadamente das câmaras municipais, que também desenvolvem ações de âmbito preventivo, "mas muitas delas com caráter temporário e que apenas são contabilizadas nos dispositvos distritais".

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