Gestores acreditam que os colaboradores serão mais independentes após a pandemia
A esmagadora maioria dos gestores (86%) acredita que, no futuro, devido à pandemia covid-19, os colaboradores se tornarão mais independentes e mais influentes na relação com os seus empregadores.
Esta é uma das principais conclusões do estudo da Deloitte Global Human Capital Trends Special Report 2021 com o título "A relação disruptiva Colaborador-Empregador: se não somos uma família, o que somos?".
Segundo esta análise, por outro lado, cerca de 63% dos colaboradores inquiridos, acreditam que o relacionamento com os seus respetivos empregadores se fortalecerá ou permanecerá inalterado.
Enquanto os colaboradores reconsideram tudo, desde para quem querem trabalhar até ao papel que esperam que os empregadores desempenhem nas questões mais urgentes da sociedade, as organizações analisam como é que isso se cruza com o seu propósito e em como equilibrar as necessidades dos acionistas e diferentes stakeholders.
De acordo com Nuno Carvalho, Partner da Deloitte, "o futuro do planeamento do trabalho é a prioridade executiva mais urgente e isso afeta a forma como as organizações recrutam, capacitam, apoiam e interagem com os seus colaboradores. À medida que as organizações implementam estratégias de regresso ao local de trabalho, devem tomar medidas deliberadas para definir e remodelar a relação colaborador-empregador, que foi permanentemente alterada pela pandemia", diz.