Em comunicado, a federação sindical garante que "apresentará queixa nos tribunais" e na Procuradoria Geral da República se o Ministério da Educação e Ciência (MEC) não voltar atrás nas indicações dadas às escolas..Em causa estão os descontos que são feitos aos professores que, desde dia 7, têm feito greve às reuniões de conselho de turma, onde são decididas as notas dos alunos..Para a Fenprof, quando o professor não tem mais nenhuma atividade na escola que não as reuniões de avaliação e faz greve a apenas uma deve ser descontado apenas as duas horas que esta deveria durar. No entanto, o sindicato liderado por Mário Nogueira garante que o MEC deu indicações às escolas para descontar "um dia completo de salário".."Ora, sendo de 35 horas o horário de trabalho dos professores, em média cada dia corresponde a sete horas, incluindo, naturalmente, a componente individual de trabalho, tal como o próprio Ministro, em declarações públicas, tem vindo a reconhecer. Portanto, correspondendo cada reunião a duas horas de trabalho diário, seria absolutamente ilegal que, faltando o professor apenas a esse período de atividade, lhe fosse descontado um dia de salário", pode ler-se no comunicado da Fenprof..Ao DN, o MEC refere que emitiu este esclarecimento a pedido de várias escolas. E que "considerando que o pré-aviso de greve incide no serviço de avaliação dos alunos, a ausência do docente ao serviço é contabilizada proporcionalmente, se o docente nesse dia tiver mais serviço atribuído", se só tiver uma reunião marcada é-lhe descontado o dia por inteiro.