Faturação no Natal e Ano Novo ultrapassou a de 2019 e 2020

Os dias 22 e 23 de dezembro registaram um aumento de 68%. O dia 31 de dezembro ultrapassou em 10% os valores de 2019 e em 16% os de 2020.
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A faturação na época festiva do final de 2021 foi superior em 25% à de 2020 e 17% à de 2019, com a hotelaria aquém ainda dos valores pré-pandemia, segundo dados da rede de aceitação de cartões Reduniq.

De acordo com a Reduniq, marca da Unicre, os dias 22 e 23 de dezembro registaram os valores de faturação mais elevados, com este último "a registar um aumento de 68% face à média dos restantes dias da época festiva".

Já o dia 22 registou um crescimento de 24% face a 2019, antes de se sentir o impacto da pandemia, e 17,5% em relação a 2020.

Quanto à passagem de ano, no dia 30 de dezembro de 2021 registou-se um aumento de 16% na faturação face a 2019 e de 6% face a 2020, enquanto o último dia do ano ultrapassou em 10% os valores de 2019 e em 16% os de 2020.

Apesar de registar um aumento na faturação, a Reduniq assinala que o valor médio por compra diminuiu face aos dois anos anteriores, para 34,8 euros, face aos 37,4 euros de 2019 e aos 36,9 euros de 2020.

Ainda que aponte para um cenário otimista, o comunicado regista que o setor da hotelaria e atividades turísticas "continua a sentir o impacto da pandemia e, mais recentemente, das medidas de contenção da variante Ómicron", tendo tido uma quebra de faturação "na ordem dos 23% em comparação com 2019.

De igual forma, diminuíram também a faturação os setores das papelarias e livrarias e da moda.

Por outro lado, os setores das lojas de brinquedos, gasolineiras e eletrodomésticos e tecnologia aumentaram a sua faturação em 35%, 10% e 5%, respetivamente, face a 2019, antes da pandemia de covid-19.

A nível da faturação estrangeira, a Reduniq considerou que os valores "continuam a refletir as consequências da pandemia, com uma variação de cerca de 6% abaixo dos valores registados em 2019 no período em análise".

A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

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