"No primeiro semestre de 2020, o Porto de Leixões bateu um recorde nunca antes alcançado nas exportações ao movimentar 2,7 milhões de toneladas de mercadoria para o exterior, o que representa um crescimento de 4,2% face ao período homólogo. Produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra foram os tipos de carga mais exportada", revela em comunicado a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em comunicado..A autoridade portuária afirma ainda que, em contentores, foram movimentados naquela infraestrutura do distrito do Porto "mais de 3,5 milhões toneladas de mercadoria", um "crescimento acumulado de 3,4% em comparação com o período homólogo do ano anterior"..No comunicado, a APDL manifesta satisfação por perceber que, "apesar da conjuntura, inevitavelmente marcada pela paralisação gerada pela covid-19 e pelo consequente abrandamento da indústria e comércio mundial, a economia regional continuou a servir-se do Porto de Leixões para manter o dinamismo possível".."Apesar dos ganhos", a APDL assinala que o primeiro semestre de 2020, "marcado pela pandemia da covid-19, foi marcado pelo decréscimo de mais de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões"..Durante este período, cerca de nove milhões de toneladas de mercadoria foi movimentada na infraestrutura portuária, acrescenta..A "principal quebra" verificou-se "nos graneis líquidos, com menos 15,8% devido à paragem parcial da refinaria da GALP", descreve a APDL..Quanto à carga 'roll-on/roll-off', que embarca e desembarca sobre de rodas, "reduziu 7%", ao passo que os granéis sólidos diminuiu 1,3% e a carga fracionada registou um decréscimo de 4,4%..A APDL lembra que "o conjunto dos portos portugueses registaram uma quebra de 9,3% na movimentação de carga até maio, em comparação com o período homólogo do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT)"..A pandemia de covid-19 já provocou mais de 645 mil mortos e infetou mais de 16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP..Em Portugal, morreram 1.717 pessoas das 50.164 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.