EUA querem travar avanços da China e da Rússia em África
Os Estados Unidos acusaram a China e a Rússia de usar práticas "opacas" e "corruptas" para expandir a sua influência em África. John Bolton, conselheiro para a Segurança Nacional, afirmou que os dois países estão a tentar "deliberadamente e agressivamente" ganhar vantagem económica sobre os EUA.
Bolton explicou que a nova estratégia da administração de Trump para África se irá focar no comércio e no combate ao terrorismo e avisou que os EUA não irão continuar a financiar esforços "improdutivos" para a manutenção da paz. "Os Estados Unidos não vão continuar ajudar indiscriminadamente todo o continente, sem estabelecer prioridades", afirmou.
"Na nossa nova abordagem, todas as decisões que tomarmos, todas as políticas que adotarmos e cada de dólar de ajuda que gastarmos irão promover as prioridades dos EUA na região", disse John Bolton na Fundação Heritage, em Washington.
O assessor da Casa Branca acusou a China de usar "subornos, acordos opacos e o uso estratégico da dívida para manter os estados africanos presos aos desejos de Pequim". Por outro lado, a Rússia também está a aumentar a sua influência em África com " as relações políticas e económicas com pouca consideração pelo estado de direito ou uma governação transparente e responsável", acusou.