A longa noite em que Francisco Rodrigues dos Santos resistiu.Às 04h16, depois de mais de 17 horas de reunião do Conselho Nacional do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos ficou a saber que resistira na liderança do partido. Eleito há um ano, viu-se desafiado por Adolfo Mesquita Nunes e foi a votos. A moção de confiança do líder foi aprovada por 54% dos votos. Mas se para já Mesquita Nunes garantiu que vai respeitar os resultados, tudo está longe de estar bem no partido que nas últimas legislativas elegeu apenas cinco deputados e que as sondagens dão em mínimos históricos. As autárquicas estão aí à espreita. E Adolfo Mesquita Nunes também..Barreto e a "ideia estúpida" de tentar ilegalizar o Chega.A entrevista DN/TSF teve como convidado António Barreto. E o sociólogo, escritor e antigo ministro que pôs fim às ocupações da Reforma Agrária com a Lei Barreto não escondeu as críticas à política nacional e à gestão da pandemia. Da ideia de tentar ilegalizar o Chega diz ser "estúpida e irracional", lembrando que "a democracia é o regime de todos, incluindo os não democratas". Na geringonça continua a não ver vantagens. "Trouxe paz social", mais nada. Mas mesmo assim "é preferível um governo de maioria de esquerda a sério do que este arranjinho em que andamos metidos há uns anos"..Luz ao fundo do túnel? Mortes por covid abaixo de 200.O fim de semana já tinha trazido uma redução no número de infeções diárias por covid-19. Mas só na segunda-feira Portugal baixou da fasquia dos 200 mortos diários. Foram 196 as mortes registadas no boletim da DGS - o valor mais baixo desde 18 de janeiro. O mesmo boletim registava ainda um recuo nos casos ativos. Uma tendência que se confirmou nos dias seguintes, levando autoridades e especialistas a começar a questionar-se sobre o momento certo para iniciar o desconfinamento..Trump ou como ser alvo de impeachment já sem estar no cargo.O primeiro dia do segundo processo de destituição contra Donald Trump - é o único presidente dos EUA a ser alvo de dois impeachments - começou com um vídeo do violento assalto ao Capitólio pelos seus apoiantes a 6 de janeiro. É por incitar a essa ação que o ex-presidente volta a ser julgado no Senado, com a sua equipa de defesa a garantir que tal nem é legal, uma vez que já deixou o cargo a 20 de janeiro. O processo avançou com os votos a favor de seis republicanos, mas para a destituição seriam necessárias 17 deserções no partido do ex-presidente. Pouco provável, portanto. Mas simbólico..Livros de volta? Marcelo quer menos barulho em casa.Novo estado de emergência - desta vez até 1 de março -, novo decreto do Presidente. E desta vez a grande novidade é: "Podem ser determinados níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho." Menos barulho para deixar os vizinhos trabalhar, portanto. Resta saber como será fiscalizado. Marcelo deixa no ar o fim da proibição de venda de livros nos supermercados e exige ao governo um "plano faseado de reabertura das escolas com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde".."Eu não sou um gato." O non sense da era Zoom .Não, não é o nome de um quadro de Magritte. "Eu não sou um gato" foi a frase que um advogado do Texas se viu obrigado a dizer ao juiz na sessão de um julgamento que, como quase tudo na era do teletrabalho, decorria por Zoom. Rod Ponton apareceu com um filtro que lhe dava o aspeto de um felino de olhos grandes. Uns olhos virtuais que não escondiam o pânico de Ponton ao perceber que não conseguia tirar o filtro. Mas passado o stress do momento, o advogado mostrou bom espírito, garantindo ao The New York Times estar feliz por ter proporcionado umas boas gargalhadas em tempo de pandemia..Exames adiados, férias cortadas, provas anuladas.Face à alteração do calendário escolar, os exames nacionais de junho vão ser adiados para julho e a segunda fase passa de julho para setembro. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, numa entrevista à Rádio Renascença em que disse ainda que as provas de aferição de Educação Física e de Expressões Artísticas foram canceladas. O Ministério confirmou ainda que a atividade letiva irá continuar durante o Carnaval. Por outro lado, haverá uma interrupção na Páscoa, entre 29 de março e 1 de abril. Quanto ao regresso às aulas presenciais, "é prematuro estar a adiantar qual vai ser a solução".