
Texas


A semana num minuto
"Eu não sou um gato", luz ao fundo do túnel e Trump julgado
Leonídio Paulo Ferreira
Biden, o unificador
Ouvi o discurso unificador de Biden e pensei no nome do país que preside desde ontem: Estados Unidos... da América. Um nome que é em si uma proclamação, que precedeu em alguns meses a Declaração de Independência de 4 de julho de 1776 e foi oficializado nesse mesmo ano, ainda a luta das 13 colónias contra a Coroa Britânica era de sucesso incerto. Uma luta que juntava rebeldes de sociedades que, tirando o colonizador (e alguma proximidade geográfica), pouco tinham em comum. Olhemos para Massachusetts e Virgínia, por exemplo, o primeiro virado para o comércio atlântico, o segundo baseado na economia de plantação; o primeiro abolicionista precoce, no século XVIII, o segundo férreo esclavagista, com Richmond a servir de capital à Confederação na Guerra Civil.

Cinema
A onda afro-americana chegou ao cinema

Estados Unidos
Pence, o fiel vice-presidente que não abandona Trump

NBA
Morreu K.C. Jones, 12 vezes campeão da NBA
música
Paulo Praça: "Chorei de alegria quando o Fausto aceitou o meu convite"
Habitual colaborador dos The Gift ou de Pedro Abrunhosa, o músico e cantor tem um novo trabalho a solo. Apresentado como um "disco identitário", Onde é também um livro de poesia e de fotografia, no qual canta José Régio, Ruy Belo ou Valter Hugo Mãe, entre outros, e que conta com as participações de Fausto e José Cid.
Viriato Soromenho Marques
Escancarar a porta do Supremo Tribunal
Na altura em que escrevo, os resultados eleitorais nos EUA inclinam-se, embora timidamente, a favor de Joe Biden. Contudo, mesmo que isso se concretize, tudo indica que até à reunião do Colégio Eleitoral em 14 de dezembro, a vitória final será disputada duramente. Estado a estado, nos tribunais e, esperemos que não de forma sangrenta, nas ruas. Donald Trump é uma catástrofe moral, mas, simultaneamente, uma figura carismática e ardilosa para além das fronteiras do inconcebível. Ele preparou bem o seu plano de batalha eleitoral, e arregimentou meticulosamente os seus sequazes para esta estratégia. Ele está pronto a sacrificar o pouco que vai restando da credibilidade, que se pretendia exemplar, da democracia representativa norte-americana no altar do seu narcisismo patológico. Quinta-feira, ao final do dia, Trump fez um discurso a partir da Casa Branca, violento e repetitivo como lhe é habitual. Todavia, a gravidade das acusações foi servida com uma invulgar frieza de atitude. Trump sabe para onde quer ir.

Eleições Americanas
Trump diz que já ganhou e ameaça recorrer ao Supremo Tribunal

Estados Unidos
Assassino de John Lennon pede desculpa, 40 anos depois
