Empresário russo oferece um milhão de dólares pela detenção de Putin
Um empresário russo residente nos EUA, Alex Konanykhin, ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares pela detenção do presidente russo, como "criminoso de guerra", enquanto decorre a invasão da Ucrânia.
"Prometo pagar um milhão de dólares a qualquer agente da polícia que, cumprindo o seu dever constitucional, detenha Vladimir Putin como criminoso de guerra, segundo o direito russo e internacional", escreveu o empresário na sua conta na rede social Facebook há uns dias.
O texto estava acompanhado de uma foto ao estilo do 'Oeste Selvagem', com a frase 'Procura-se vivo ou morto", o que deu azo a algumas confusões em termos noticiosos, com várias publicações a revelarem que tinha oferecido dinheiro pelo assassinato do líder russo.
A publicação foi entretanto eliminada pela rede social, como informou o próprio Konanykhin, ex-banqueiro e antigo membro do círculo político do ex-presidente Boris Yeltsin, em mensagem mais recente, onde volita a repetir o texto, mas sem aquela ilustração.
"Como cidadão da etnia russa - como escreveu - vejo como meu dever moral facilitar a desnazificação da Rússia. Continuarei a ajudar a Ucrânia nos seus esforços heróicos para resistir ao assalto da horda de Putin", afirmou, na sua oferta de recompensa.
"Putin não é o presidente russo, já que chegou ao poder em resultado de uma operação especial de rebentar edifícios de apartamentos na Rússia, depois violou a Constituição ao eliminar as eleições livres e assassinar os seus opositores", escreveu também.
Konanykhin emigrou para os EUA em meados dos anos 1990.
O empresário, entretanto, colocou mais uma mensagem na rede social, a desmentir as notícias que davam conta de que estaria a oferecer uma recompensa pelo assassinato do líder russo.
"Algumas notícias sugerem que prometi pagar pelo assassinato de Putin. Não está correto. Embora esse resultado seja aplaudido por milhões de pessoas em todo o mundo, acredito que Putin deve ser levado à justiça", esclareceu Alex Konanykhin.